1.3.11

É CORRETO EXPOR OS FALSOS MESTRES?

Dizem-se que há vinte a trinta anos o versículo bíblico mais citado por incrédulos era João 3.16. Hoje, porém, parece que o versículo mais conhecido é Mateus 7.1: "Não julgueis, para que não sejais julgados." Esse versículo é usado quando o cristão expressa qualquer opinião que afirme algo moral ou teologicamente errado. Utilizando este versículo cria um dilema pelo cristão "preconceituoso" e "discriminador": Se prosseguir com seu "julgamento", correrá o risco de ser rotulado e criticado com "juíz hipócrita". Infelizmente muitos cristãos correm dessa "perseguição", assim permitindo que os objetos da sua crítica continuam impunes.

Tirei o seguinte artigo do blog Discernimento Cristão do nosso "amigo virtual", Roberto Aguiar. O autor do artigo é Pr. E. L. Bynum de Lubbock, Texas [EUA]. Recomendamos que os leitores deste trecho lessem o artigo inteiro!

Hoje, os falsos mestres estão livres para espalhar suas doutrinas venenosas porque há uma conspiração de silêncio entre muitos crentes na Bíblia. Lobos em pele de cordeiro são, assim, habilitados a assolar o rebanho, dessa maneira destruindo a muitos.


João Batista chama os fariseus e saduceus (os líderes religiosos da sua época) uma “raça de víboras” (Mateus 3.7). Hoje, ele seria acusado de ser sem amor, cruel, e de não ser cristão.



O ator Michael York  no filme “Jesus de Nazaré”, de Franco Zeffirelli, interpretando o personagem do profeta João Batista, “O Grande Julgador”….

Jesus disse aos fariseus religiosos: “Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mateus 12.34). Para muitos evangélicos e alguns fundamentalistas, isso seria uma linguagem inaceitável hoje, mas é uma linguagem bíblica e veio da boca do Filho de Deus.

Ao ficar cara a cara com estes falsos mestres, Jesus Cristo, o filho de Deus, os chamou de “hipócritas”“guias cegos"“cegos”“sepulcros caiados”“serpentes” e “raça de víboras” (Mateus 23.23-34). No entanto, somos informados de que hoje estamos em comunhão com homens cujas doutrinas são tão antibíblicas como os dos fariseus. Alguns dos que dizem que eles são cristãos bíblicos insistem em trabalhar com católicos romanos e outros vários hereges. No entanto, segundo muitos, não devemos repreendê-los pela transigência deles.

Perto do início de seu ministério, “Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorará” (João 2.13-16). Nosso Salvador é hoje apresentado como aquele que era manso, humilde, bondoso e amoroso, até mesmo para os falsos mestres, mas isso é totalmente falso. Ao lidar com falsos mestres e profetas, Suas palavras eram fortes e Suas ações simples e claras.

Perto do fim do Seu ministério público, Cristo achou necessário purificar o templo novamente. A exposição das falsas doutrinas e práticas é um trabalho sem fim. Naquela época Ele disse: “Não está escrito: A minha casa será chamada, por todas as nações, casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões” (Marcos 11:17). É diferente hoje? Os ladrões entram na casa de Deus, e roubam o povo de Deus da Bíblia e vendem suas Bíblias pervertidas. Ao mesmo tempo, esta malta de ladrões rouba o povo na doutrina da separação e na doutrina da santificação. Então você quase não pode dizer qual é o povo de Deus e o povo do mundo. Honestamente, não devem estes ladrões (falsos mestres) ser expostos?

Em nossos dias, esses falsos mestres vieram às igrejas com seus livros, literatura, filmes, psicologia e seminários, e transformaram a casa do Pai em um covil de ladrões. É tempo de homens de Deus se levantarem e exporem os seus erros para que todos os possam ver.

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