31.12.11

O "JESUS" QUE O MUNDO AMA!


 por T. A. McMahon



“O que você pensa sobre Jesus?”  É uma pergunta que tenho feito às vezes, a fim de entabular conversa com os cristãos e não cristãos sobre Ele e com o objetivo de testemunhar. A resposta mais comum que tenho recebido é que Ele foi um mestre religioso, que praticou o bem e falou muitas coisas boas, concluindo que Ele foi um homem muito bom. Então costumava indagar: “Você sabe que Ele afirmava ser Deus?”. Quando me olhavam perplexos, eu aproveitava para explicar que Ele não poderia ter sido “um homem muito bom”. Ao afirmar que era Deus, Ele estava Se iludindo ou então seria uma direta fraude, no caso Dele não estar dizendo a verdade. Geralmente, este pensamento, levando em conta que teremos de dar contas a Deus, poderia levar a conversa a um resultado compensador. Pelo menos, ela tem me dado a oportunidade de plantar algumas sementes que possam se transformar em convicção. A maioria das pessoas não se sente à vontade com a verdade a respeito de Jesus.



Os que professam ser cristãos, muito frequentemente, têm idéias tão erradas sobre Jesus como os não cristãos. Por exemplo, as TJs acreditam que Jesus é um deus criado e que Ele também é Miguel, o Arcanjo. Os mórmons  acreditam que Jesus é o irmão espiritual de Lúcifer, que foi casado e teve filhos.  Os seguidores da Ciência Cristã e as religiões da Ciência Religiosa acreditam que Jesus foi apenas um homem sobre o qual veio o “poder do Cristo”. Os católicos romanos acreditam que o pão e o vinho podem ser transubstanciados - ou mudados -  literalmente, no corpo e sangue de Jesus, os quais são, em seguida, deglutidos e levados ao estômago. Os luteranos acreditam que Jesus é consubstanciado, ou está presente “em, com e sob” o pão e o vinho da comunhão. Essas crenças não bíblicas  são apenas algumas entre as centenas de crenças promovidas por várias denominações e seitas “cristãs”.  Contudo, mais alarmante é o fato de que uma pesquisa feita, hoje em dia,  a respeito de Jesus, entre os que se autodenominam cristãos evangélicos (crentes na Bíblia), muito frequentemente, revela “outro Jesus” e um “falso Cristo”. Como é possível?



Admitamos que alguém chegue a um verdadeiro conhecimento e relacionamento com Jesus Cristo. Isto começa com uma simples compreensão do Evangelho: que Jesus é Deus, o Qual veio ao mundo como um Homem, a fim de salvar a humanidade da eterna separação de Deus, resultante dos pecados dos homens; que Jesus satisfez toda a justiça divina com o Seu pagamento, uma vez por todas, pelos pecados da humanidade, através de Sua morte na cruz; que Sua ressurreição dos mortos garantiu a salvação a todos os que reconhecem os seus pecados diante de Deus, sem qualquer esperança de serem salvos pelos próprios méritos e para  aqueles que, pela graça através da fé, aceitam o sacrifício de Cristo em seu favor e o dom gratuito da vida eterna. Desse modo, o homem se reconcilia com Deus e nasce de novo, espiritualmente. É assim que ele começa um relacionamento com o Cristo da Bíblia.



Embora esse relacionamento seja sobrenatural, através do qual cada cristão verdadeiro é habitado por Deus, ele vai progredindo, como qualquer outro relacionamento, à medida que a pessoa consegue conhecer melhor a outra com quem está se relacionando.



A melhor maneira de se desenvolver um relacionamento com Jesus é ler a revelação sobre Ele mesmo, entregue em Sua Palavra. Esta é a única maneira de se obterem informações específicas sobre Ele, as quais são objetivas e absolutamente verdadeiras. Além disso, o conteúdo da  Escritura não apenas é inspirado pelo Espírito Santo, como  o mesmo Espírito de verdade é dado aos crentes, a fim de  que eles estudem o seu conteúdo. Como, então, os que professam seguir a Palavra de Deus podem aparecer com idéias tão erradas a respeito de Jesus? Lamentavelmente, muitos conseguem essas  informações em fontes fora da Bíblia, ou de segunda mão, dos que afirmam estar ensinando o que a Bíblia diz sobre o nosso Senhor.



Para demonstrar quão absurdo é o relacionamento embasado nessas fontes de conhecimento, consideremos o que poderia acontecer a um marido e mulher que tentassem edificar o seu relacionamento íntimo, confiando nos insights de outras pessoas, que afirmassem conhecê-los. Esta seria uma completa receita para o fracasso matrimonial. Pois é isso que acontece aos cristãos que, geralmente, apelam às fontes extrabíblicas, tentando manter um relacionamento com Jesus.



A espantosa popularidade do livro “The Shack” (A Cabana - TBC, 09/08) entre os evangélicos é apenas um exemplo recente de alguém que descreve um “Jesus” totalmente diferente (ou pior) do Jesus da Bíblia. O livro O caracteriza de modo que as pessoas possam se sentir mais à vontade com Ele, embora o “Jesus” do livro “The Shack”  seja claramente um falso Cristo. Ele é um “bom sujeito”, o qual gosta de “colocar as coisas em pratos limpos e de praticar jardinagem”; ele ri das piadas grosseiras e é um pouco ignorante; ele gosta de pescar trutas, à medida que elas deslizam pela água e desenha o caixão para o corpo de uma menina; ele se diverte em beijar e abraçar as pessoas e ri dos dois ou mais membros da “Trindade”. O livro está repleto de diálogos entre os personagens de Deus Pai (caracterizado como uma gorda mulher afro-americana), o Espírito Santo (caracterizado como uma pequena mulher asiática) e Jesus. Todos três se manifestam como sendo “os oráculos de Deus”, dando insights e explicações não consistentes com a Escritura Sagrada. Alguns leitores entusiasmados afirmam que as palavras e interações com a "divindade" os têm confortado e respondido perguntas difíceis  sobre a sua fé, fazendo com que o nosso Senhor lhes pareça mais real.



A realidade é que, além da própria imaginação, o autor coloca suas palavras na boca do Pai, do Filho e do Espírito Santo, as quais passam a ser aceitas pelas multidões como se fossem o“Assim diz o Senhor”.  Esta não é simplesmente uma informação falsa e de segunda mão; trata-se,  no mínimo, da arrogância de uma falsa profecia e, na pior das hipóteses, de blasfêmia e idolatria.  É o caso de um homem criando Deus à sua imagem decaída.



Mais influenciável entre os evangélicos  do que o livro A cabana é o filme “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson, o qual se tornou um campeão de bilheteria, graças ao imenso apoio dos evangélicos. Agora disponível “numa edição definitiva em DVD”, ele apresenta, aos que gostam da teologia católica oficial, explicada no filme, uma discussão com o diretor Mel Gibson, junto com um apologista católico e dois sacerdotes católicos, os quais foram os consultores teológicos do filme.  Este filme apresenta um falso evangelho, um falso Cristo, com falsas cenas, supostamente bíblicas,  oriundas das mentes de Gibson e de uma freira católica [da Idade Média], com alucinações místicas (Ver Showtime for Sheep). Mesmo assim, o filme continua a ser amplamente usado pelas igrejas evangélicas, especialmente durante a Quaresma e a Páscoa.



Em resposta à pergunta: “O que você pensa sobre Jesus?”, os milhões que viram o filme agora acreditam, erroneamente, que: Ele foi confrontado por Satanás, no jardim do Getsêmane;  que Ele foi atirado de uma ponte pelos seus captores e ficou preso por uma corrente; que Sua imagem foi captada para a posteridade pelo véu de uma mulher chamada Verônica; que quando Sua cruz ameaçou cair, ela levitou, para evitar que Ele tocasse o chão; e o mais contraditório ao Evangelho é que foi através dos açoites por Ele recebidos, que os pecados da humanidade foram pagos.



Estas são apenas algumas das imagens não bíblicas que foram acrescentadas ao mundo e a muitas igrejas, para perceberem  Jesus. Os filmes continuam sendo a forma mais popular em divulgar informações superficiais e falsas sobre Jesus.  Fazer filmes sobre Jesus e Deus, equivale a colocar idéias errôneas nos corações e nas mentes das massas: Jesus Cristo Superstar; The Last Temptation of Christ; Bruce Almight; The Da Vinci Code; Judas; Oh God!; Oh God! (2), Jesus of Nazareth, para citar apenas alguns. [N.T. - Muitos já foram traduzidos e apresentados ao público brasileiro].



Mas, o que dizer sobre filmes mais biblicamente exatos - por exemplo, daqueles que retiram suas palavras diretamente da Escritura? Quando temos um ator representando Jesus, dizendo apenas as palavras que Jesus falou, conforme são encontradas na Bíblia, isso torna mais exata a representação? Mais exata do que o que? Será que esse ator de fato se assemelha a Jesus, fala como Jesus ou até mesmo reflete o  rosto piedoso de Jesus? Mais criticamente, será que ele pode exatamente representar o Homem-Deus, o Criador do Universo, o Único que tudo pode e em Quem tudo subsiste? Mesmo que ele pudesse, o que é impossível, isso ainda seria uma grosseira imitação. Sem falar que ele iria deixar milhões de pessoas, inclusive os crentes, com a  imagem de um falso “Cristo”.



Alguns desses filmes são tentativas sinceras de comunicar o conteúdo e as histórias da Escritura, através da mídia visual. Porém, mesmo sendo sinceras, elas estão fadadas ao fracasso, no que se refere à verdade. E por que? Porque, além do que foi observado acima, a Bíblia é uma revelação objetiva de Deus, entregue em palavras. Todas as tentativas de traduzir visualmente essas palavras fogem da revelação objetiva, em favor da interpretação subjetiva. Tomemos, por exemplo,  uma passagem da Escritura, pedindo que cinco pessoas dêem sua compreensão de um verso embasado no contexto, na estrutura gramatical, com uma significação normal das palavras. Provavelmente, as interpretações serão muito parecidas. Se alguma dessas pessoas viesse com uma interpretação diferente, ela poderia ser corrigida por uma simples comparação objetiva da mesma com o contexto, com a gramática e as definições aceitas das palavras na passagem. Por outro lado,  o que aconteceria se cinco artistas fossem traduzir a passagem visualmente? O resultado seria cinco entregas muito subjetivas e totalmente diferentes. Ou, até mesmo, se apenas um artista traduzisse visualmente a passagem, e quatro pessoas tentassem interpretar a  imagem, os resultados seriam diferentes, porque o mediador não tem critério objetivo idêntico àquele que é recebido em palavras. Agora, vocês entenderam o assunto? A imagem não é um meio de comunicação da verdade objetiva. (Grifo da tradutora).



Deus não fez desenhos nas Tábuas da Lei, quando as entregou a Moisés. Seus constantes mandamentos dados a Moisés e aos outros profetas foi o de “escrever estas instruções”. A imagem visual era o âmago da adoração pagã usada por pessoas, cujas vidas estavam centralizadas nos ídolos - o principal produto de uma alma acorrentada à superstição. É o mesmo que acontece no Catolicismo Romano, e na Igreja Ortodoxa Grega, por exemplo. Essas igrejas, na Era Medieval, começaram a alimentar os seus seguidores com imagens de santos, em vez de ensiná-los a ler e escrever (conforme fizeram os judeus, desde o tempo de Abraão). Até hoje, a superstição continua rompante dentro dos sistemas religiosos visualmente orientados.



Onde é que o mundo tem conseguido suas idéias a respeito de Jesus?  A maioria dos não cristãos conhece apenas o que tem conseguido captar de fontes não cristãs, as quais eles consideram cristãs, embora raramente estas possuam algum conteúdo bíblico. Mais de um bilhão de muçulmanos mantém a visão de um “Jesus” entregue por Maomé, a qual ele conseguiu de cristãos questionáveis. O Alcorão declara que Isa (Jesus) não é o Filho de Deus, porque Alá nunca teve um filho. O nascimento de Isa aconteceu debaixo de uma palmeira e quando ele ainda era um bebê, gritou do seu berço que era um servo de Alá, o qual lhe havia dado uma revelação e o havia transformado em profeta. Ele não morreu na cruz; alguém tomou o seu lugar - tudo isso em contradição com a Bíblia.



Muitos judeus forjaram as duvidosas histórias do Talmude, as quais contradizem as narrativas dos evangelhos. Essas histórias contam que Jesus foi um filho ilegítimo, nascido de uma prostituta com um rufião. Declarando ser o Messias, Ele realizou curas através da bruxaria e, conseqüentemente, foi apedrejado e em seguida pendurado numa árvore, por causa de sua feitiçaria e blasfêmia, por ter declarado ser o Filho de Deus.



Os hindus acrescentaram Jesus como mais um avatar, ou deus, entre os seus 330 milhões de deuses. Todos os seus gurus que se tornaram populares no Ocidente - desde o Maharishi Mahesh Yogi, até Rajneesh - pregam o seu próprio “Jesus”. Os budistas, como o 14º. Dalai Lama, consideram Jesus como um bodhisattva, ou um deus iluminado, entre as multidões de deuses reencarnados, a serviço da humanidade.



Inacreditavelmente, as errôneas crenças supracitadas sobre Jesus são promovidas dentro do Cristianismo professo, através de uma prática popular entre as comunidades da Igreja Emergente. Algumas igrejas  convidam os seguidores das religiões mundiais para “palestras”, tentando aprender mais a respeito de Jesus, a partir de uma visão pluralista.  O objetivo é estabelecer um “Jesus” que se torne aceitável às pessoas de todas as crenças - ou de nenhuma delas. O refrão comum ouvido nas comunidades emergentes é “Nós amamos Jesus, mas não a sua igreja”. Certamente, como a igreja tem se comprometido com o mundo, ela já não apresenta muita coisa que possa ser apreciada. Infelizmente, para muitos, não é o Jesus da Bíblia que elas amam nem é a igreja bíblica que elas apóiam. Algumas estão sob a ilusão de que Jesus está Se tornando mais respeitado na nossa cultura; mas, este nunca foi o caso de Jesus, conforme Ele é revelado na Escritura.



Fica difícil, para quem tem um relacionamento pessoal íntimo com Jesus Cristo, aceitar que o mundo possa odiar Aquele a Quem tanto amamos. Para mim, foi difícil e continua sendo. Como pode alguém rejeitar Aquele que nos ama mais do alguém poderia compreender, e cujo sacrifício foi indiscernivelmente maravilhoso em favor de todos aqueles que Ele criou? Esse ódio é sempre mascarado e desenvolvido progressivamente em segredo. Ele é encontrado na estratégia de Satanás, iniciada com a pergunta: “É assim que Deus disse?”. Seu diálogo com Eva proveu uma boa oportunidade de subverter a verdade sobre Deus e o Seu mandamento. Eva comprou a alteração mentirosa do Adversário sobre o caráter de Deus e recebeu a conseqüência de sua desobediência. Isso mesmo sua descendência tem feito, através das eras.



Enquanto isso, tal realidade, sob o disfarce de condescendência e zombaria, quase me levou ao desespero, quando vi um episódio particular do filme da TV Fox, “The Family Guy”  (O Sujeito de família). O programa (apresentado pela mesma rede de TV que criou o mercado da Fé Fox para as famílias cristãs) apresentou o personagem de um Jesus que abandonou o céu para se livrar de “um pai implicante e castrador”, o qual prova a sua “divindade” transformando comida salgada em sorvete, aumenta os seios das mulheres e anda sobre as águas, a fim de ganhar uma nota de cinco dólares; que aparece no Jay Leno e recebe uma condecoração no show da MTV; que vai a Hollywood e se embriaga numa festa, acaba numa prisão e, finalmente, chega à conclusão de que não está suficientemente maduro para ajudar o mundo.



Imediatamente, tentei angariar protestos entre a Cristandade contra esse programa da TV Fox, o qual está em alta cotação.  Contudo, não houve gritos de protesto nem lamentação contra os que blasfemaram e ridicularizaram o Único que poderia salvá-los. Alguns cristãos estão apresentando alarmantes racionalizações de que Jesus, certamente, deveria ter muito senso de humor. Pois, é este, exatamente, o “Jesus” que o mundo quer.



Corri mentalmente para o Jardim do Getsêmane, imaginando o nosso Salvador ajoelhado, orando ao Pai, onde, em Sua angústia, Ele suou gotas de sangue. Ele iria se tornar pecado por nós. Nosso Criador iria tomar sobre Ele os nossos pecados e receber a penalidade eterna devida por todos nós. Embora Ele tenha sido triunfante, ao pagar pelos pecados da humanidade, no Getsêmane, Ele pediu ao Pai que, se fosse possível,  afastasse aquele cálice. Contudo, não havia outra maneira. Pensei no Senhor da Glória pendurado na cruz do Calvário, rodeado de zombarias e, mesmo assim, Ele morreu pelos que Dele zombavam.



Oremos para que nós realmente possamos conhecê-Lo e não nos afastemos Dele por causa do “Jesus” criado pelo mundo, pela nossa própria mente carnal ou pelo Diabo. Oremos ainda para que o Senhor nos possibilite a refletir o verdadeiro caráter de Cristo em nossas palavras e ações; para que Ele nos ajude a mostrar ao mundo o verdadeiro JESUS, que, sendo Deus, veio em forma de homem, foi tratado como se fosse o próprio pecado e satisfez a justiça divina, quando morreu na cruz, provendo, assim, salvação para toda a humanidade.



TBC – dezembro de 2008 - The “Jesus” the World Loves - T. A. McMahon

Traduzido por Mary Schultze em 06/12/2008.




18.12.11

"180" o Filme!

O seguinte vídeo pode, literalmente, mudar sua vida! Vale a pena investir meia hora para assistí-lo.

8.12.11

A CABANA: Boa Leitura ou Perda de Tempo?

Autor: Pr. David Cloud; Tradutora: Mary Schultze


"The Shack" (A cabana) tem ocupado o primeiro lugar na lista de bestsellers do New York Times, sendo uma narrativa de ficção, que ocupou durante nove meses o número sete em preferência no Amazon e o número seis no Barnes & Noble. Até o mês de janeiro deste ano, cinco milhões de cópias haviam sido vendidas. O livro está sendo traduzido em 30 línguas e um filme está sendo produzido. [Nota da Tradutora (N.T.) - O povo evangélico emergente adora qualquer coisa que possa diluir o evangelho verdadeiro, para continuar sentindo-se à vontade com os seus pecados de estimação].

Embora o autor do livro, William Paul Young, não seja membro de igreja alguma e até evite ser chamado cristão, e  embora suas doutrinas sobre Deus sejam grosseiramente heréticas, a novela está sendo apresentada como se tratando de um livro de auxílio cristão. A cabana  tem sido endossado pelo Clube 700 de Pat Robertson, pelo artista da CCM, Michael W. Smith, por Eugene Peterson (professor do Regente College e autor da Bíblia The message), Mark Baterson (pastor titular da National Community Church, Washington, D.C.), Wayne Jacbson, autor da obra "So, You Don´t Want to Go to Church Anymore" [Então, você não quer freqüentar mais a igreja]), Gayle Erwin da Capela do Calvário, James Ryle do movimento Igrejas Vineyard, Greg Albrecht, editor da revista "Plain Truth", dentre muitos outros.

Young foi um dos preletores na Convenção Nacional de Pastores, em San Diego (Califôrnia), patrocinada pela Zondervan e pela InterVarsity Fellowship (Aliança Bíblica Universitária - ABU).  Os 1.500 que freqüentaram a convenção eram pastores e obreiros cristãos.  Outros preletores foram Bill Hybels, Leighton Ford, Brian McLaren e Rob Bell. [N.T. – MacLaren e Bell são líderes na igreja emergente]. Young teve sua própria vez na conferência e foi entrevistado em uma das sessões gerais por Andy Crouch, um editor sênior da revista "Christianity Today" [N.T. - Uma revista totalmente posicionada em favor da igreja emergente]. Dizem que 57% dos que assistiram à conferência haviam lido A cabana, e Young foi ali entusiasticamente recebido. Crouch tratou Young como um companheiro crente e não deu o menor sinal de que houvesse no livro algum  problema prejudicial de teologia pela maneira como Deus é retratado no livro. Quando Young disse: "Não me sinto responsável pelo fato de que ele (o livro A cabana) esteja indo contra os paradigmas das pessoas", ou de como as pessoas pensem a respeito de Deus, a multidão respondeu com palmas, aprovação e risos.  A igreja emergente adora contradizer as doutrinas bíblicas tradicionais, sem sentir o menor temor de Deus, quando faz isso.

Young nasceu em Alberta (Canadá) em 1955, mas passou os primeiros dez anos de sua vida em Papua, Nova Guiné com os seus pais missionários, os quais estavam ministrando ao remanescente do grupo tribal chamado Dani. Ele se formou na faculdade Warner Pacific College, a qual é filiada à denominação Igreja de Deus (Anderson, Indiana), com um diploma em religião.

 Em A cabana, Young apresenta o tradicional cristianismo bíblico como sendo hipócrita e injurioso. O personagem principal do livro cresce sob "rígidas regras", e seu pai, que ocupava o ofício de ancião na igreja, era um "bêbado às ocultas", e tratava a família com crueldade quando estava bêbado. (p. 7). A hipocrisia é muito prejudicial à causa de Cristo, mas a hipocrisia da parte dos cristãos não desmerece a Bíblia: "Seja Deus verdadeiro e mentiroso todo homem" (Ro. 3.4). Mais que frequentemente, esse tipo de coisa é usado como uma desculpa pelos rebeldes. Sei disso por experiência pessoal. Em minha juventude, eu me aproveitava de certas circunstâncias nas igrejas batistas, a fim de desculpar minha rejeição pela igreja. Contudo, o problema principal não era a hipocrisia dos outros, mas a minha própria rebelião e amor pelo mundo. Quando me arrependi da minha iniqüidade, aos 23 anos, voltei para Cristo e recebi a Bíblia como sendo a santa Palavra de Deus; deixei de censurar os outros e assumi minha responsabilidade diante de um Deus Todo Poderoso. Regras e obrigações sob a graça de Deus não são errôneas. Elas fazem parte integral do cristianismo bíblico. Somos salvos pela graça, sem as  obras, mas somos salvos para operar boas obras (Efésios 2.8-10). As epístolas do Novo Testamento estão repletas de regras e obrigações que os crentes devem observar e cumprir, com admoestações contra a desobediência. A legítima graça de Deus não nos permite viver como bem desejamos. Em vez disso, a Bíblia nos ensina que: "... a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente..." (Tito 2.11-12).

Existe hipocrisia dentro das igrejas e também falsos evangelhos embasados na Lei, em vez de na graça de Deus; mas a solução não é rejeitar a interpretação literal da Escritura, nem criar um novo Deus. O nosso Deus é admiravelmente compassivo e amoroso e comprovou esta verdade na cruz; mas Ele também é Santo e Justo, exigindo obediência. Ele odeia e castiga o pecado… um lado de Deus que não pode ser ignorado, sem que seja criado um novo Deus. A carne se ressente muito da santidade de Deus. Posso dar testemunho a respeito disso. Vez por outra, em minha vida cristã, eu me desencorajava a respeito de Deus. Não é fácil reconciliar o amor e a graça de Deus com a Sua tremenda santidade e justiça. De um lado, o Novo Testamento nos diz que o crente é perdoado, redimido, justificado, aceito, amado e "abençoado com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo" (Efésios 1.3), mas por outro lado, o Novo Testamento nos diz que o crente deve ter o máximo cuidado sobre como viver diante de Deus: "... pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus" (2 Coríntios 7.1)… sendo este o modelo admissivelmente mais elevado. O crente que não se esforça neste sentido corre o perigo de ser julgado (veja: 1 Coríntios 3.13-17; 9.26-27; 11.27-32; Hebreus 13.4; 2 João 8-11; Apocalipse 2.4-5, 16, 22, 23; 3.15-16). Existe até um pecado para a morte (1 João 5.16-17; Atos 5.1-11; 1 Coríntios 11.30). Desse modo, deve haver muitas admoestações sobre a vida cristã (Atos 20.31; Colossenses 1.28; 2 Timóteo 4.2; Tito 1.13; 2.15). Estas coisas parecem contraditórias à carne decaída e ao homem natural, mas elas constituem os dois lados do mesmo Deus compassivo e três vezes Santo, e rejeitar qualquer uma delas é rejeitar o verdadeiro Deus, substituindo-O por um ídolo.

Numa entrevista ao Clube 700, em fevereiro de 2009, um jovem descreveu um "enorme fracasso pessoal" em sua vida de 38 anos de idade. Ele contou: "Minha vida desmoronou e acabou; precisei resolver um certo assunto de ser um menino no campo missionário, junto com outro assunto de minha vida". Ele falou de "segredos" que guardou desde a infância e da culpa que carregou. Ele não forneceu detalhes, mas parece que era culpado de não obedecer a Deus e chegou a ponto de apelar à psicoterapia. Ela falou continuamente de dor, prejuízo, cura de memórias infelizes e coisas assim.

Redefinindo Deus
A cabana  tenta redefinir Deus. Young tem dito que o livro se destina aos que têm "um anseio de que Deus seja bondoso e amoroso, conforme desejamos" (Entrevista com Sherman Hu, 04/12/2007). Aqui ele se refere ao desejo do homem natural por um Deus que ame "incondicionalmente", que não exija obediência alguma, nem arrependimento, que não condene o pecado, nem faça com que os homens se sintam culpados pelos seus atos.

Na mesma entrevista, Young disse que certa mulher lhe escreveu, contando que sua filha de 22 anos chegou para ela, após ter lido o livro, e perguntou: "É correto eu me divorciar de Deus para me casar de novo?" Desse modo,  Young admite que o Deus de A cabana  é diferente do Deus que "do lugar da sua habitação contempla todos os moradores da terra" (Salmo 33.14), sendo uma versão cristianizada do deus mitológico Zeus. Isto me faz lembrar o modernista G. Bromley Oxnam, que chamou Deus "um rufião sujo", em seu livro de 1944, "Preaching in a Revolutionary Age" (Pregando numa era revolucionária).

A cabana explora o assunto da razão pela qual Deus permite a dor e o mal. Trata-se de uma narrativa de ficção muito amarga - contra Deus - da parte do personagem principal, cuja filha mais jovem foi assassinada.  Ele volta à cena do crime, uma velha cabana no meio da floresta, onde tem um encontro com Deus e uma mudança de vida. Contudo, o Deus que ele encontra não é o Deus da Bíblia.

Young descreve o Deus Trino como uma jovem mulher asiática chamada "Sarayu" (supostamente o Espírito Santo), um carpinteiro do Oriente Médio que ama a boa vida (supostamente Jesus) e uma mulher negra e idosa chamada "Elousia" (supostamente Deus Pai). Este Deus Pai é descrito como tendo uma cauda de pônei ou de um ursinho (O nome Sarayu provém das escrituras hinduístas representando um mítico rio da Índia, em cuja margem teria nascido o deus Rama). 

O Deus de Young é o "deus" da igreja emergente. Ele é frio; gosta de rock; não julga pessoa alguma; não se ira contra o pecado, nem envia os incrédulos para o fogo eterno do inferno; não exige arrependimento, nem o novo nascimento; não impõe obrigação alguma sobre as pessoas; não gosta das igrejas bíblicas tradicionais, nem aceita a Bíblia como a infalível Palavra de Deus; e nem mesmo se incomoda que os primeiros capítulos de Gênesis sejam vistos como um "mito".

Vejamos algumas citações do deus de A cabana:
"Não se sinta obrigado a coisa alguma. Isto não conta ponto algum por aqui. Continue fazendo o que você quer fazer"  (p. 89). Isto entra em contradição com a 1 Coríntios 4.2, com Isaías 13.11 e Efésios 5.5-6.



"Existe uma porção de gente que imagina que ele (o Éden) foi apenas um mito. Ora, este erro não é fatal. Rumores da glória estão muitas vezes ocultos no interior do que muitos consideram mitos e contos"  (p. 134). Isto contradiz a 2 Pedro 1.16.



"[Seu coração] é bravo e belo e perfeitamente em progresso"  (p. 138). Isto contradiz Jeremias 17.9 e Marcos 7.21-23.



"Impor minha vontade sobre alguém é exatamente o que o amor não faz ... O verdadeiro amor nunca força"  (pp. 145, 190). Isto contradiz João 8. 31-32; 14.15; Tito 2.11-12; Hebreus 12.5-11; Apocalipse 2.14-16, 20-23; 3.3, 16-19).



"Nosso destino final não é a imagem do céu que se tem na cabeça... Você sabe, a imagem de portões de pérolas e ruas de ouro" (p. 177). Isto contradiz Apocalipse 21-22.



"Minha igreja se preocupa demais com as pessoas e a vida se resume em relacionamentos. ... Você não pode construí-la. Eu não crio instituições... nunca, nunca, farei isto"  (pp. 178-179). Isto contradiz Atos 2.41-42, 13-14).



"Aqueles que me amam vêm de cada sistema que existe. São budistas ou mórmons; batistas ou muçulmanos; democratas, republicanos e muitos que não votam nem fazem parte de qualquer manhã dominical ou de instituições religiosas... Não tenho pretensão alguma de torná-los cristãos"  (p. 182). Isto contradiz João 14.6; Atos 4.12; 26.28.



"Pela sua morte e ressurreição, agora estou totalmente reconciliado com o mundo... O mundo inteiro... Em Jesus, perdoei todos os humanos dos seus pecados contra mim... Quando Jesus perdoou os que o cravaram na cruz, eles já não tinham mais dívidas, nem eu"  (pp. 192, 225). Isto contradiz João 3.36; Atos 17.30-31; 1 João 5.12, 19; Ap. 20.11-15.



"A Bíblia não nos ensina a seguir regras...  forçando regras, especialmente em suas expressões mais sutis, como responsabilidade e expectação; esta é uma vã tentativa de criar certeza ou incerteza... É por isso que não se encontra a palavra responsabilidade nas Escrituras ... Porque não tenho expectações, ninguém me decepciona" (pp. 197, 203, 206). Isto contradiz a 1 Coríntios 4.2; 2 Coríntios 5.18. Somente em Efésios 4-6, existem pelo menos 80 obrigações específicas, as quais os crentes são exortados a cumprir.



"Não pratico humilhação, nem culpa, nem condenação" (p. 223). Isto contradiz Isaías 2.11; 5.15; João 3.19; Romanos 3.19; 1 Coríntios 11.27; Tiago 3.1; Judas 4; Apocalipse 11.18; 20.11-15.



O deus de "A Cabana" é emergente e novaerense
O deus de A cabana não apenas é supostamente semelhante ao deus descrito no ramo liberal da igreja emergente (exemplo: Rob Bell, Donald Miller, Brian McLaren), como tem ainda um forte parentesco como deus da Nova Era promovido por John Lennon e Oprah Winfrey.


A popularíssima canção "Imagine" de John Lennon (1971) proclama: "Imagine que não existe céu sobre nós, nem inferno sob nós, mas sobre nós apenas o firmamento... Também religião nenhuma./ Você pode dizer que sou um sonhador, mas não sou o único."


William Young pensa do mesmo modo em A cabana: "Se existe um Deus, Ele não é juiz. Não existe inferno. Deus só deseja que as pessoas ajam conforme desejam e sejam felizes".


Oprah Winey prega o mesmo evangelho a milhões de pessoas: "O homem não é um pecador; Deus não é juiz; tudo vai bem no universo; preciso apenas me render ao fluxo". Sua mensagem é a celebração do EGO. Ela cresceu numa igreja batista tradicional, mas reinterpretou a Bíblia no que esta se refere às restrições. Ela diz: "Quando estudei o Movimento Nova Era, todo ele diz exatamente o que a Bíblia tem dito por tantos anos. Porém, muitos de nós fomos educados numa compreensão restrita, limitada, do que a Bíblia diz" (O Evangelho Segundo Oprah Winey, Vintage Point, julho 1998).

Negando a infalibilidade da Bíblia
Outro problema fundamental com A cabana é a negação da Bíblia como sendo a absoluta e exclusiva autoridade. Observem a citação abaixo:


"No seminário, a ele (Mack, o personagem principal) foi ensinado que Deus havia cessado completamente qualquer comunicação com os modernos, preferindo que estes sigam somente a Escritura Sagrada, devidamente interpretada, é claro. A voz de Deus ficou reduzida ao papel e até mesmo esse  papel precisou ser moderado e decifrado pelas devidas autoridades e pelos intelectuais. Ninguém deseja que Deus fique dentro de uma caixa, nem dentro de um livro, especialmente dentro de uma caixa encadernada em couro com extremidades brilhantes, ou que não sejam brilhantes"  (pp. 65-66).


Crer que a Bíblia é a infalível Palavra de Deus e a única autoridade de fé e prática, não significa "colocar Deus dentro de uma caixa". Significa honrar a Deus, aceitando a Escritura pelo que ela afirma ser e tem comprovado ser. Quando um pai de família viaja e deixa uma declaração escrita de sua vontade para a família, durante sua ausência, a família que verdadeiramente o respeita, submete-se ao seu registro escrito.  Rejeitar a Bíblia como sendo a infalível Palavra de Deus é atirar-se às profundas, turbulentas e subjetivas águas do misticismo [gnóstico]. Isso permite que o homem se torne sua própria autoridade e viva conforme ele deseja, sendo este um objetivo tanto da Nova Era como da igreja emergente: "É assim que Deus disse?".


Vidas transformadas
O autor de A cabana costuma apontar vidas transformadas como evidência da verdade do livro e da graça de Deus em favor de quem usa o livro. Na Conferência Nacional de Pastores, William Young disse a Andy Crouch que o livro está mantendo as pessoas libertas "da escravidão e dependência da doutrina". Ele falou: "Até mesmo pessoas que se manifestaram verbalmente  contra o livro tiveram pessoas curadas em suas famílias".


Curadas de que e para que? O que está acontecendo é que as pessoas que não gostam do cristianismo bíblico, que não querem se sentir culpadas dos seus pecados e rejeitam o Deus "irado" da Escritura, estão respondendo entusiasticamente ao ídolo fabricado pelo homem, o qual é apresentado em A cabana.


O que vem a seguir é típico do que tem sido colocado no site MySpace de Young pelos seus leitores.: "Seu livro - A cabana - é surpreendente! Ele mudou a idéia de muita gente a respeito de quem Deus realmente parece ser. Ele tornou livres alguns amigos meus".


Milagres não comprovam que uma coisa proceda de Deus. Existe alguém que a Bíblia chama "o deus deste século" (2 Coríntios 4.4), o qual pode operar milagres e responder orações. Vi milagres, respostas experimentadas e respostas às orações quando era membro de uma sociedade de meditação hinduísta, antes de ir a Cristo. Milagres não são uma prova da verdade; somente a Bíblia é a prova. O profeta Isaías disse: "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles" (Isaías 8.20).

Conclusão
A cabana é mais uma pedra fundamental da Torre de Babel, nestes dias de tremenda apostasia da verdadeira fé. A Bíblia nos adverte:"Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia. Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados..." (Hebreus 10.25-26).  O pecado voluntário (versículo 26) descrito neste verso é mencionado no versículo 29: "pisar o Filho de Deus". É o pecado de considerar o sangue da salvação como algo profano. É a rejeição pessoal da salvação através do sangue de Cristo. Isto é o que muitos na igreja emergente estão fazendo. Ninguém será salvo se rejeitar o valor do sangue remidor de Cristo.


No dias de hoje, precisamos continuar firmes na Bíblia, em doce comunhão com Cristo, confessando os nossos pecados e andando na luz (1 João 1.7, 9). Precisamos ganhar a próxima geração e educá-la, a fim de que ela não se torne cativa das armadilhas do diabo e do engodo dos falsos mestres.

6.12.11

O VERDADEIRO BRENNAN MANNING... que muitos evangélicos adoram!

Dá uma olhada como o autor "queridinho" [e católico] de muitos "cristãos" da persuasão "evangélica" despreza alguns conceitos altamente bíblicos:


". . .o deus que cobra a última gota de sangue de seu Filho, para que Sua ira justa, provocada pelo pecado, pode ser apaziguada não é o Deus revelado por e em Jesus Cristo. E se ele não é o Deus de Jesus, ele não existe."*


Levítico 26.27-28 diz: "Se nem ainda com isto me ouvirdes, mas continuardes a andar contrariamente para comigo, também eu andarei contrariamente para convosco com furor; e vos castigarei sete vezes mais, por causa dos vossos pecados."


Romanos 3.23-26 diz: "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs como propiciação, pela , no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus."


Pr. Mário Botão, no seu blog, define "propiciação", em termos teológicos, assim:


A definição de propiciação é o seguinte: "Propiciação é a satisfação das exigências da ira de Deus."


Três verdades sobre a propiciação:


A Primeira Verdade é que a propiciação é a justiça de Deus para não deixar o pecado sem PUNIÇÃO.


A Segunda Verdade é que a propiciação só foi possível pelo SANGUE [Hb. 9.22].


A Terceira Verdade é que a propiciação só pode ser desfrutada pela  em Cristo.




E aí, Brennan?! Ou melhor, "E aí, evangélico?!"


*Brennan Manning, Above All, pp. 58-59