12.4.12

O PIOR PALAVRÃO DO MUNDO


Basta alguém defender as Escrituras Sagradas como única e exclusiva regra de fé, que alguém imediatamente grita em alta voz: "Seu fundamentalista miserável!"

Pois é, para alguns a palavra FUNDAMENTALISTA é o pior palavrão que existe, e usá-la significa proferir o pior tipo de ofensa do mundo.

• Se alguém combate a relativização do pecado, é fundamentalista.
• Se defende as doutrinas fundamentais das Escrituras, é fundamentalista burro.
• Se acredita que a Bíblia é a Palavra de Deus, é  fundamentalista ultrapassado.
• Se luta pela família e pelo casamento, é fundamentalista "imbecilizado".
• Se defende a igreja e sã doutrina, é fundamentalista "satanizado".
• Se expõe as Escrituras em vez de divertir o povo, é fundamentalista "idiotizado".
• Se combate o maniqueísmo neopentecostal, é fundamentalista manipulado.
• Se não adere aos modismos do movimento gospel, é fundamentalista gelado.
• Se combate o o sexo antes do casamento, é fundamentalista bitolado.
• Se combate as heresias dos falsos apostólos, é fundamentalista amaldiçoado.
• Se acredita na volta de Cristo, é fundamentalista "despoetizado".
• Se prega  a necessidade do arrependimento de pecados, é fundamentalista mal intencionado.

4 comentários:

Cléber Zavadniak disse...

Pelo que sei, o fundamentalismo no meio protestante/reformado passou por algumas "gerações". Eu apoio completamente a primeira geração, a que combateu os representantes da alta crítica doentia, lá no começo do século XX. Infelizmente, boa parte do estigma relacionado ao termo foi causado pelas gerações posteriores, que insistiram em coisas meio esquisitas...

Mas, claro, entendo que o termo pode até ter sido sujo por alguns que diziam-se fundamentalistas mas somente pelo prazer de ser do contra, mas, verdadeiramente, deve representar os que tem a Palavra de Deus como fundamento de sua teologia.

Eu estava ouvindo as palestras do Franklin Ferreira na 28a Conferência para Pastores e Líderes da Fiel e achei curioso o que ele mencionou: que o cristianismo do futuro próximo será essencialmente ortodoxo, pessoal e espiritual (ou sobrenatural, não lembro o termo exatamente). Ou seja: o liberalismo, como todos já sabíamos, nunca foi relevante e nunca o será. Sua própria busca por relevância a afasta de si. A tendência é que seja cada vez mais marginalizado.

E, de fato, confirma-se algo que tenho visto com o passar do tempo: que o que tem atraído cada vez mais as pessoas não é a frouxidão moral e o humanismo apregoada pelos liberais, mas o viver para a glória de Deus apregoado pela fé reformada (conhecida como Sã Doutrina).

Recomendo, como humilde complemento, esse artigo: http://reformados.com.br/o-senhor-conhece-os-que-sao-seus/

Abraço!

BeA disse...

Obrigado pelo comentário, querido Cléber! Eu concordo com tudo que você escreveu, mas eu não compartilho o mesmo otimismo do Franklin sobre o futuro do cristianismo, de modo geral. Somente tem que olhar para a Igreja Emergente para ver como o velho liberalismo se reinventa para atrair uma nova geração. Vou ler o artigo que você mencionou, sim. Obrigado!

Cléber Zavadniak disse...

Mas o ponto é que o evangelho mais tem crescido em lugares de extrema pobreza: nas favelas, nas regiões pobres da África, entre aquela casta mais baixa da Índia que não sei dizer o nome, etc. Nesses contextos um Deus que não se manifesta na história, que não tem um livro completamente inspirado ou que não tem certeza sobre o futuro é simplesmente patético. Além disso, vide os testemunhos do irmão Paul Washer sobre a igreja no Peru e sobre os adolescentes africanos.

É claro que a situação à mão demonstra ser extremamente preocupante. Eu mesmo, aqui em Curitiba, só conheço duas igrejas que preguem a Verdade com plena fidelidade (e só 1 é aqui, mesmo. A outra é em Colombo, na região metropolitana). Mas, globalmente, a situação pode, sim, ser diferente do que se vê em nossas cidades.

Também temos de considerar que muito do que se vê hoje em dia em termos de absurdos eclesiásticos não são exatamente filhos de liberalismo. A IURD, por exemplo, não declara que a Bíblia não seja a Palavra infalível de Deus. O que ela faz é distorcer sua interpretação a seu bel-prazer. Seria um caso de heterodoxia ou até heresia, mas não é algo que se enquadre, a meu ver, como fruto do "velho liberalismo".


Irmãos, gostei muito do seu blog. Que Deus os abençoe cada dia mais com a sabedoria que vem do alto e sua maravilhosa consolação. Abraço!

BeA disse...

É pura verdade, Cléber! A IURD vem daquele ramo "neo-pentecostal". Esse movimento tem a deturpação da Palavra para sua própria agenda em comum com os liberais. Na realidade, todos os "ismos" (a ICAR, o mormonismo, o adventismo, etc.) que se consideram "cristão" fazem isto com as Sagradas Escrituras, né?

Obrigado por seus comentários. Que pena há somente duas igrejas idôneas no Grande Curitiba. Pensando bem, no Rio não é muito diferente (quando levar em conta as porcentagens de no. pessoas:igrejas). É tão triste ver a falta da pregação expositiva da Palavra para entreter, "alimentar" só com "doces", oferecer um cardápio raso, tentar prover um culto de poder, alimentar o egocentrismo, etc.

Que Deus tenha misericórdia da sua Noiva!