O termo “sionista” tem adquirido uma conotação cada vez mais pejorativa, o que é de esperar, pois à medida que aumenta a apostasia mundial, Israel vai sendo mais odiada como a nação escolhida por Deus, na qual Ele vai mostrar o Seu eterno e glorioso poder. Mas tenho certeza de que o Senhor ama os sionistas cristãos e muito mais do que o Anticristo possa vir a odiá-los.
O Anticristo é uma imitação barata do Senhor JESUS CRISTO, e sua igreja gigantesca está se formando, englobando todas as denominações, para receber de braços abertos esse “filho da perdição”. A tal igreja será a noiva do falso “cristo”, visto como o paganismo do antigo Império Romano (atualmente se restaurando com o nome de União Europeia) está praticando de maneira espantosa o imperdoável pecado da descrença na divindade de Jesus Cristo, o Messias prometido a Israel. O Anticristo vai ser adorado pelo mundo inteiro, exceto pelos cristãos verdadeiros, os quais terão sido arrebatados, antes do início da Grande Tribulação [B&A: Dave Hunt compartilha a visão "pré-tribulacionista" conosoco.].
A pregação da Espiritualidade da Nova Era está engodando a maioria dos pastores evangélicos, os quais estão aceitando bíblias e autores divorciados da Palavra de Deus [B&A: Veja alguns outros artigos neste blog], disfarçados sob uma capa de verniz, visando somente a fama e o enriquecimento; servindo, portanto, ao seu ventre e não à causa do Senhor. A religião vai desempenhar um papel fundamental nos acontecimentos finais. O Anticristo vai ser um homem religioso, possuído por Satanás e não pelo Espírito Santo.
Uma união ecumênica de todas as religiões, obviamente liderada [B&A: Parece que, devido aos últimos acontecimentos, há a possibilidade da liderança ecumênica saindo do meio evangélico através da Reforma Apostólica Nova (ou NAR) em inglês - sob a liderança de C. Peter Wagner.] pela grande Meretriz Romana [a ICAR], vai dominar o mundo e, quem não for arrebatado e aceitar o ensino da Bíblia, será torturado e morto pelos asseclas do Anticristo. [Dizem que o Príncipe William (da Inglaterra) é o mais provável candidato a esse posto].
Em Outubro de 1985, por ocasião do 40º aniversário da ONU, dez líderes religiosos (ou seja, dois de cada religião importante) e oito oficiais eleitos pelos parlamentos de cinco continentes, tiveram um encontro no Centro de Psicologia da Nova Era, em Tarrytown (New Jersey), com o objetivo de explorar ideias relativas à salvação do planeta e à paz mundial. [Nenhum desses líderes crê na Bíblia, a qual ensina meridianamente que o ÚNICO Príncipe da Paz é Jesus Cristo e sem Ele jamais haverá paz no mundo]. Desse encontro multi-religioso emergiu uma parceria entre os líderes religiosos e os políticos, algo que jamais havia acontecido na antiga Roma. Esses políticos pertenciam ao Comitê Global de Parlamentares Sobre a População e o Desenvolvimento. Eles foram convidados pelo Rev. James Park Morton, da Catedral de São João, o Divino em Nova York [a qual tivemos oportunidade de visitar, em 1992, quando estivemos naquela metrópole].
A inter-relação de várias redes mundiais com grupos ecumênicos pôde ser vista no fato de que o diretor do Templo do Entendimento - Daniel Anderson - também liderava a rede norte-americana da Interfé, enquanto Morton era o presidente do Fórum Global. Os patrocinadores da organização tiverem um grande apoio do então Papa João Paulo II, no encontro de Assis (Itália), liderado pelo mesmo papa, em 1986. Ali reuniram-se representantes das doze religiões principais do mundo para um dia de oração, visando a paz mundial. Esta reunião fundiu as preces dos novaerenses com as dos devotos de Maria, tendo sido chamada pela ICAR de “Festa da Santíssima Mãe de Deus”.
Após o encontro ecumênico em Tarrytown e o de Assis veio a Conferência Sobre a Sobrevivência Global, em Oxford, Inglaterra, a qual reuniu 200 líderes religiosos e 200 legisladores de 52 países, todos eles visando a sobrevivência do planeta [Isto me faz lembrar o Salmo 2:1-4, que diz: “Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o SENHOR e contra o seu ungido, dizendo: rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles".]. Entre os muitos líderes mundiais, estavam o Dalai Lama e a Madre Teresa de Calcutá, o Arcebispo de Canterbury, o Cardeal Koenig de Viena, Carl Sagan, Evguenij Velikhosle, a cosmonauta Valentine Tereshkova, da Rússia Soviética [uma grande mistura de pessoas incrédulas no verdadeiro Príncipe da Paz]. Também ali estavam algumas estrelas da mídia mundial, de 35 países, para tomar as devidas anotações sobre os propósitos e resultados do encontro. Muitas declarações foram feitas visando a salvação do planeta e a amizade sincera entre as nações [e como nada se concretizou, deixamos de lado essas declarações fracassadas].
Depois deste houve o Fórum Global, que patrocinou um simpósio de quatro dias no Aspen Institute em Junho de 1989. O último encontro em favor da paz mundial aconteceu entre os dias 15-19 de Janeiro de 1990, no Fórum de Moscou...
Colocando os fundamentos da futura religião mundial, as preocupações ecológicas foram expressadas de maneira altamente panteísta e novaerense. No seu discurso em Moscou, o senador (nesse tempo) americano Al Gore declarou: “Não vejo como o problema ambiental possa ser resolvido sem referência aos valores espirituais encontrados em cada fé.” Ele não estava se referindo ao Cristianismo bíblico, mas a uma “espiritualidade ecumênica mundial” embasada no que ele chamava “nova fé no futuro da vida na Terra, provendo valores mais elevados na conduta dos assuntos humanos.” A Declaração Final de Moscou “exigiu um concílio global de líderes espirituais e a criação de uma oração interfé...” Ele prosseguiu: “Devemos encontrar uma nova base espiritual e ética para as atividades humanas na Terra. A humanidade deve entrar numa nova comunhão com a natureza”.
Em seu discurso no Fórum de Moscou Gorbachov apelou a “uma nova atitude face à natureza... devolvendo ao homem o sentido de que ele faz parte da natureza”. A newsletter do Fórum Global - Shared Vision - declarou: “Devemos nos lembrar de nossas origens naturais e reaprender o amor e o respeito pela natureza. O amor de nossos eternos pais - a Mãe Terra e o Pai Firmamento [ênfase de B&A] - estão incluídos...” Usando uma perfeita linguagem da Nova Era, o Papa João Paulo II fez um concerto de discursos semelhantes. Em 1990, na mensagem do Dia da Paz Mundial durante a festa da “Santíssima Mãe de Deus”, o papa falou: “Um universo harmonioso é um cosmo condecorado com a própria integridade em seu equilíbrio interno e dinâmico”. O Papa se dirigia aos cristãos, aos muçulmanos, aos budistas e a outros religiosos, afirmando que “os seus esforços exigiriam essa cooperação ecumênica e inter-religiosa”.
Testificando até onde a ICAR chegou ao promover a cooperação ecumênica inter-religiosa, toda a edição de maio/junho de 1990 do Catholic World foi devotada ao Budismo. Os artigos incluíam Buda sendo reverenciado como um santo cristão e uma biografia lisonjeira do Dalai Lama.
Em setembro de 1989 o Papa falou aos monges católicos e budistas, que estivera visitando nos mosteiros, para um diálogo católico/budista ser revelado: “A união religiosa promovida pelo Papa JP2 - e aprovada pelo Dalai Lama - não é um objetivo a ser rapidamente alcançado [podendo exigir mais de dez anos de preparação], quando chegaria o dia em que o amor e a compreensão que Jesus e Buda pregaram eloquentemente possam unir o mundo num esforço de paz comum para salvar a humanidade da destruição sem sentido, conduzindo a uma era de luz, na qual acreditamos”.
Um mês antes de sua morte, o monge católico (místico) Thomas Merton [B&A: Merton é citado como autoridade na área da formação espiritual (ou espritualidade contemplativa) por autores como Richard Foster, Phillip Yancey e líderes da Igreja Emergente.] disse, numa conferência em Calcutá: “O budismo e o cristianismo são idênticos, quando usam a existência comum de cada dia como material de transformação da consciência”. Ele estava convencido de que a transformação da consciência, que o Zen Budismo chama de “a grande morte”, é idêntica ao que os cristãos chamam “novo nascimento” ou “morrendo e ressuscitando com Cristo”. Ambos consideravam a “morte do ego” ou “nova vida”, não encontrada em paraíso algum, mas “vivendo aqui e agora” [Os neopentecostais aproveitam esta doutrina para pregar uma vida vitoriosa, material e financeiramente, aqui na Terra]. Acontece que isto difere totalmente do ensino de Cristo, de Sua morte, do sepultamento e ressurreição históricos, aqui na Terra, como pagamento pela dívida dos nossos pecados, a fim de nos reconciliar com Deus. O sacrifício de Cristo é uma exclusividade, a qual os ecumenistas costumam negar [O apóstolo Paulo jamais se envolveu com o misticismo, tendo colocado sua fé exclusivamente Cristo, conforme diz Gálatas 2:20.].
Após duas audiências com o papa, Billy Graham declarou: “Passei um tempo considerável com as pessoas que o acompanharam. Pude sentir que elas têm uma afinidade com os evangélicos, tendo verificado que estes estão teologicamente envolvidos com eles”. Ora, o papa havia admoestado os católicos contra os evangélicos não ecumênicos.
No início de 1990, a Convenção Anual da diocese da Igreja Episcopal [B&A: aliás, anglicana] de Michigan se absteve de votar na resolução sobre Jesus Cristo: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12). Logo foi colocada uma resolução substituta, a qual foi votada com a desculpa de que a anterior “presumia definir a maneira como Deus age, sendo divisora, por minimizar as pessoas, cuja fé em Deus é tão forte como a nossa e para os episcopais não ficarem comprometidos com as declarações que ofendem as outras crenças”. [Esta é uma das denominações mais apóstatas].
A igreja apóstata, a qual continua usando e abusando do nome de “cristã”, já estava em franco desenvolvimento há 11 anos e agora a apostasia está de tal modo enraizada nos púlpitos que raramente se encontra um pregador que não seja ecumênico, a fim de garantir o seu ofício. O Cristianismo Positivo é o grande inimigo de nossas almas porque nega os ensinos da Palavra de Deus. Não devemos agradar quaisquer pessoas ou denominações que se afastem da verdade bíblica, e nem nos acovardar diante das dificuldades que iremos enfrentar, cada vez mais, a fim de conservarmos viva a nossa fé na Palavra Encarnada e na Palavra Escrita, que não podem ser separadas.
Dave Hunt/Mary Schultze, 18/08/2011 - www.maryschultze.com