26.8.11

APOSTASIA - A ROTA DO ANTICRISTO


O termo “sionista” tem adquirido uma conotação cada vez mais pejorativa, o que é de esperar, pois à medida que aumenta a apostasia mundial, Israel vai sendo mais odiada como a nação escolhida por Deus, na qual Ele vai mostrar o Seu eterno e glorioso poder. Mas tenho certeza de que o Senhor ama os sionistas cristãos e muito mais do que o Anticristo possa vir a odiá-los.

O Anticristo é uma imitação barata do Senhor JESUS CRISTO, e sua igreja gigantesca está se formando, englobando todas as denominações, para receber de braços abertos esse “filho da perdição”. A tal igreja será a noiva do falso “cristo”, visto como o paganismo do antigo Império Romano (atualmente se restaurando com o nome de União Europeia) está praticando de maneira espantosa o imperdoável pecado da descrença na divindade de Jesus Cristo, o Messias prometido a Israel. O Anticristo vai ser adorado pelo mundo inteiro, exceto pelos cristãos verdadeiros, os quais terão sido arrebatados, antes do início da Grande Tribulação [B&A: Dave Hunt compartilha a visão "pré-tribulacionista" conosoco.].

A pregação da Espiritualidade da Nova Era está engodando a maioria dos pastores evangélicos, os quais estão aceitando bíblias e autores divorciados da Palavra de Deus [B&A: Veja alguns outros artigos neste blog], disfarçados sob uma capa de verniz, visando somente a fama e o enriquecimento; servindo, portanto, ao seu ventre e não à causa do Senhor. A religião vai desempenhar um papel fundamental nos acontecimentos finais. O Anticristo vai ser um homem religioso, possuído por Satanás e não pelo Espírito Santo.

Uma união ecumênica de todas as religiões, obviamente liderada [B&A: Parece que, devido aos últimos acontecimentos, há a possibilidade da liderança ecumênica saindo do meio evangélico através da Reforma Apostólica Nova (ou NARem inglês - sob a liderança de C. Peter Wagner.] pela grande Meretriz Romana [a ICAR], vai dominar o mundo e, quem não for arrebatado e aceitar o ensino da Bíblia, será torturado e morto pelos asseclas do Anticristo. [Dizem que o Príncipe William (da Inglaterra) é o mais provável candidato a esse posto].

Em Outubro de 1985, por ocasião do 40º aniversário da ONU, dez líderes religiosos (ou seja, dois de cada religião importantee oito oficiais eleitos pelos parlamentos de cinco continentes, tiveram um encontro no Centro de Psicologia da Nova Era, em Tarrytown (New Jersey), com o objetivo de explorar ideias relativas à salvação do planeta e à paz mundial. [Nenhum desses líderes crê na Bíblia, a qual ensina meridianamente que o ÚNICO Príncipe da Paz é Jesus Cristo e sem Ele jamais haverá paz no mundo]. Desse encontro multi-religioso emergiu uma parceria entre os líderes religiosos e os políticos, algo que jamais havia acontecido na antiga Roma. Esses políticos pertenciam ao Comitê Global de Parlamentares Sobre a População e o Desenvolvimento. Eles foram convidados pelo Rev. James Park Morton, da Catedral de São João, o Divino em Nova York [a qual tivemos oportunidade de visitar, em 1992, quando estivemos naquela metrópole].

A inter-relação de várias redes mundiais com grupos ecumênicos pôde ser vista no fato de que o diretor do Templo do Entendimento - Daniel Anderson - também liderava a rede norte-americana da Interfé, enquanto Morton era o presidente do Fórum Global. Os patrocinadores da organização tiverem um grande apoio do então Papa João Paulo II, no encontro de Assis (Itália), liderado pelo mesmo papa, em 1986. Ali reuniram-se representantes das doze religiões principais do mundo para um dia de oração, visando a paz mundial. Esta reunião fundiu as preces dos novaerenses com as dos devotos de Maria, tendo sido chamada pela ICAR de “Festa da Santíssima Mãe de Deus”.

Após o encontro ecumênico em Tarrytown e o de Assis veio a Conferência Sobre a Sobrevivência Global, em Oxford, Inglaterra, a qual reuniu 200 líderes religiosos e 200 legisladores de 52 países, todos eles visando a sobrevivência do planeta [Isto me faz lembrar o Salmo 2:1-4, que diz: “Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o SENHOR e contra o seu ungido, dizendo: rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles".]. Entre os muitos líderes mundiais, estavam o Dalai Lama e a Madre Teresa de Calcutá, o Arcebispo de Canterbury, o Cardeal Koenig de Viena, Carl Sagan, Evguenij Velikhosle, a cosmonauta Valentine Tereshkova, da Rússia Soviética [uma grande mistura de pessoas incrédulas no verdadeiro Príncipe da Paz]. Também ali estavam algumas estrelas da mídia mundial, de 35 países, para tomar as devidas anotações sobre os propósitos e resultados do encontro. Muitas declarações foram feitas visando a salvação do planeta e a amizade sincera entre as nações [e como nada se concretizou, deixamos de lado essas declarações fracassadas].

Depois deste houve o Fórum Global, que patrocinou um simpósio de quatro dias no Aspen Institute em Junho de 1989. O último encontro em favor da paz mundial aconteceu entre os dias 15-19 de Janeiro de 1990, no Fórum de Moscou...

Colocando os fundamentos da futura religião mundial, as preocupações ecológicas foram expressadas de maneira altamente panteísta e novaerense. No seu discurso em Moscou, o senador (nesse tempo) americano Al Gore declarou: “Não vejo como o problema ambiental possa ser resolvido sem referência aos valores espirituais encontrados em cada fé.” Ele não estava se referindo ao Cristianismo bíblico, mas a uma “espiritualidade ecumênica mundial” embasada no que ele chamava “nova fé no futuro da vida na Terra, provendo valores mais elevados na conduta dos assuntos humanos.” A Declaração Final de Moscou “exigiu um concílio global de líderes espirituais e a criação de uma oração interfé...” Ele prosseguiu: “Devemos encontrar uma nova base espiritual e ética para as atividades humanas na Terra. A humanidade deve entrar numa nova comunhão com a natureza”.

Em seu discurso no Fórum de Moscou Gorbachov apelou a “uma nova atitude face à natureza... devolvendo ao homem o sentido de que ele faz parte da natureza”. A newsletter do Fórum Global - Shared Vision - declarou: “Devemos nos lembrar de nossas origens naturais e reaprender o amor e o respeito pela natureza. O amor de nossos eternos pais - a Mãe Terra e o Pai Firmamento [ênfase de B&A] - estão incluídos...” Usando uma perfeita linguagem da Nova Era, o Papa João Paulo II fez um concerto de discursos semelhantes. Em 1990, na mensagem do Dia da Paz Mundial durante a festa da “Santíssima Mãe de Deus”,  o papa falou: “Um universo harmonioso é um cosmo condecorado com a própria integridade em seu equilíbrio interno e dinâmico”.  O Papa se dirigia aos cristãos, aos muçulmanos, aos budistas e a outros religiosos, afirmando que “os seus esforços exigiriam essa cooperação ecumênica e inter-religiosa”.

Testificando até onde a ICAR chegou ao promover a cooperação ecumênica inter-religiosa, toda a edição de maio/junho de 1990 do Catholic World foi devotada ao Budismo. Os artigos incluíam Buda sendo reverenciado como um santo cristão e uma biografia lisonjeira do Dalai Lama.

Em setembro de 1989 o Papa falou aos monges católicos e budistas, que estivera visitando nos mosteiros, para um diálogo católico/budista ser revelado: “A união religiosa promovida pelo Papa JP2 - e aprovada pelo Dalai Lama - não é um objetivo a ser rapidamente alcançado [podendo exigir mais de dez anos de preparação], quando chegaria o dia em que o amor e a compreensão que Jesus e Buda pregaram eloquentemente possam unir o mundo num esforço de paz comum para salvar a humanidade da destruição sem sentido, conduzindo a uma era de luz, na qual acreditamos”.

Um mês antes de sua morte, o monge católico (místico) Thomas Merton [B&A: Merton é citado como autoridade na área da formação espiritual (ou espritualidade contemplativa) por autores como Richard Foster, Phillip Yancey e líderes da Igreja Emergente.] disse, numa conferência em Calcutá: “O budismo e o cristianismo são idênticos, quando usam a existência comum de cada dia como material de transformação da consciência”. Ele estava convencido de que a transformação da consciência, que o Zen Budismo chama de “a grande morte”, é idêntica ao que os cristãos chamam  “novo nascimento” ou “morrendo e ressuscitando com Cristo”. Ambos consideravam a “morte do ego” ou “nova vida”, não encontrada em paraíso algum, mas “vivendo aqui e agora” [Os neopentecostais aproveitam esta doutrina para pregar uma vida vitoriosa, material e financeiramente, aqui na Terra]. Acontece que isto difere totalmente do ensino de Cristo, de Sua morte, do sepultamento e ressurreição históricos, aqui na Terra, como pagamento pela dívida dos nossos pecados, a fim de nos reconciliar com Deus. O sacrifício de Cristo é uma exclusividade, a qual os ecumenistas costumam negar [O apóstolo Paulo jamais se envolveu com o misticismo, tendo colocado sua fé exclusivamente Cristo, conforme diz Gálatas 2:20.].

Após duas audiências com o papa, Billy Graham declarou: “Passei um tempo considerável com as pessoas que o acompanharam. Pude sentir que elas têm uma afinidade com os evangélicos, tendo verificado que estes estão teologicamente envolvidos com eles”. Ora, o papa havia admoestado os católicos contra os evangélicos não ecumênicos. 

No início de 1990, a Convenção Anual da diocese da Igreja Episcopal [B&A: aliás, anglicana] de Michigan se absteve de votar na resolução sobre Jesus Cristo“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12).  Logo foi colocada uma resolução substituta, a qual foi votada com a desculpa de que a anterior “presumia definir a maneira como Deus age, sendo divisora, por minimizar as pessoas, cuja fé em Deus é tão forte como a nossa e para os episcopais não ficarem comprometidos com as declarações que ofendem as outras crenças”. [Esta é uma das denominações mais apóstatas].

A igreja apóstata, a qual continua usando e abusando do nome de “cristã”,  já estava em franco desenvolvimento há 11 anos e agora a apostasia está de tal modo enraizada nos púlpitos que raramente se encontra um pregador que não seja ecumênico, a fim de garantir o seu ofício. O Cristianismo Positivo é o grande inimigo de nossas almas porque nega os ensinos da Palavra de Deus. Não devemos agradar quaisquer pessoas ou denominações que se afastem da verdade bíblica, e nem nos acovardar diante das dificuldades que iremos enfrentar, cada vez mais, a fim de conservarmos viva a nossa fé na Palavra Encarnada e na Palavra Escrita, que não podem ser separadas.

Dave Hunt/Mary Schultze, 18/08/2011 - www.maryschultze.com

16.8.11

PARA QUEM PENSA ESTAR EM PÉ

por Augustus Nicodemus Lopes

Faz alguns anos fui convidado para ser o preletor de uma conferência sobre santidade promovida por uma conhecida organização carismática no Brasil. O convite, bastante gentil, dizia em linhas gerais que o povo de Deus no Brasil havia experimentado nas últimas décadas ondas sobre ondas de avivamento. “O vento do Senhor tem soprado renovação sobre nós”, dizia o convite, mencionando em seguida o que considerava como evidências: o movimento brasileiro de missões, crescimento na área da ação social, seminários e institutos bíblicos cheios, o surgimento de uma nova onda de louvor e adoração, com bandas diferentes que “conseguem aquecer os nossos ambientes de culto”. O convite reconhecia, porém, que ainda havia muito que alcançar. Existia especialmente um assunto que não tinha recebido muita ênfase, dizia o convite, que era a santidade. E acrescentava: “Sentimos que precisamos batalhar por santidade. Por isto, estamos marcando uma conferência sobre Santidade...”

Dei graças a Deus pelo desejo daqueles irmãos em buscar mais santidade. Entretanto, por detrás dessa busca havia o conceito de que se pode ter um “avivamento” espiritual sem que haja ênfase em santidade! Parece que para estes irmãos — e muitos outros no Brasil — a prática dos chamados dons sobrenaturais (visões, sonhos, revelações, milagres, curas, línguas, profecias), “louvorzão”, ajuntamento de massas em eventos especiais, e coisas assim, são sinais de um verdadeiro avivamento. É esse o conceito de avivamento e plenitude do Espírito que permeia o evangelicalismo brasileiro em nossos dias. Parece que a atuação do Espírito, ou um avivamento, identifica-se mais com essas manifestações externas e com a chamada liberdade litúrgica, do que propriamente com o controle do Espírito Santo na vida de alguém, na vida da igreja, na vida de uma comunidade.

Lamentavelmente, os escândalos ocorridos nas igrejas vêm confirmar nosso entendimento de que em muitos ambientes evangélicos, a santidade de vida, a ética e a moralidade estão completamente desconectados da vida cristã, dos cultos, dos milagres, da prosperidade em geral.

Uma análise do conceito bíblico de santidade destacaria uma série de princípios cruciais, dos quais destaco alguns aqui (outros princípios serão mencionados num próximo post):

1) A santidade não tem nada a ver com usos e costumes. Ser santo não é guardar uma série de regras e normas concernentes ao vestuário e tamanho do cabelo. Não é ser contra piercing, tatuagem, filmes da Disney, a Bíblia na Linguagem de Hoje. Não é só ouvir música evangélica, nunca ir à praia ou ao campo de futebol e nunca tomar um copo de vinho ou uma cerveja. Não é viver jejuando e orando, isolado dos outros, andar de paletó e gravata. Para muitos, santidade está ligada a esse tipo de coisas. Duvido que estas coisas funcionem. Elas não mortificam a inveja, a cobiça, a ganância, os pensamentos impuros, a raiva, a incredulidade, o temor dos homens, a preguiça, a mentira. Nenhuma dessas abstinências e regras conseguem, de fato, crucificar o velho homem com seus feitos. Elas têm aparência de piedade, mas não tem poder algum contra a carne. Foi o que Paulo tentou explicar aos colossenses, muito tempo atrás: “Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Colossenses 2.23).

2) A santidade existe sem manifestações carismáticas e as manifestações carismáticas existem sem ela. Isso fica muito claro na primeira carta de Paulo aos Coríntios. Provavelmente, a igreja de Corinto foi a igreja onde os dons espirituais, especialmente línguas, profecias, curas, visões e revelações, mais se manifestaram durante o período apostólico. Todavia, não existe uma igreja onde houve uma maior falta de santidade do que aquela. Ali, os seus membros estavam divididos por questões secundárias, havia a prática da imoralidade, culto à personalidade, suspeitas, heresias e a mais completa falta de amor e pureza, até mesmo na hora da celebração da Ceia do Senhor. Eles pensavam que eram espirituais, mas Paulo os chama de carnais (1Coríntios 3.1-3). As manifestações espirituais podem ocorrer até mesmo através de pessoas como Judas, que juntamente com os demais apóstolos, curou enfermos e ressuscitou mortos (Marcos 10.1-8). No dia do juízo, o Senhor Jesus irá expulsar de sua presença aqueles que praticam a iniqüidade, mesmo que eles tenham expelido demônios e curado enfermos (Mateus 7.22-23).

3) 
A santidade implica principalmente na mortificação do pecado que habita em nós. Apesar de regenerados e de possuirmos uma nova natureza, o velho homem permanece em nós e carece de ser mortificado diariamente, pelo poder do Espírito Santo. É necessário mais poder espiritual para dominar as paixões carnais do que para expelir demônios. E, a julgar pelo que estamos vendo, estamos muito longe de estar vivendo uma grande efusão do Espírito. Onde as paixões carnais se manifestam, não há santidade, mesmo que doentes sejam curados, línguas “estranhas” sejam faladas e demônios sejam expulsos. Não há nenhuma passagem em toda a Bíblia que faça a conexão direta entre santidade e manifestações carismáticas. Ao contrário, a Bíblia nos adverte constantemente contra falsos profetas, Satanás e seus emissários, cujo sinal característico é a operação de sinais e prodígios, ver Mateus 24.24; Marcos 13.22; 2Tessalonicenses 2.9; Apocalipse 13.13; Apocalipse 16.14.

4) 
O poder da santidade provém da união com Cristo. Ninguém é santo pela força de vontade, por mais que deseje. Não há poder em nós mesmos para mortificarmos as paixões carnais. Somente mediante a união com o Cristo crucificado e ressurreto é que teremos o poder necessário para subjugar a velha natureza e nos revestirmos da nova natureza, do novo homem, que é Cristo. O legalismo não consegue obter o poder espiritual necessário para vencer Adão. Somente Cristo pode vencer Adão. É somente mediante nossa união mística com o Cristo vivo que recebemos poder espiritual para vivermos uma vida santa, pura e limpa aqui nesse mundo. É mais difícil vencer o domínio de hábitos pecaminosos do que quebrar maldições, libertar enfermos, e receber prosperidade. O poder da ressurreição, contudo, triunfa sobre o pecado e sobre a morte. Quando “sabemos” que fomos crucificados com Cristo (Romanos 6.6), nos “consideramos” mortos para o pecado e vivos para Deus (Romanos 6.11), não permitimos que o pecado “reine” sobre nós (Romanos 6.12) e nem nos “oferecemos” a ele como escravos (Romanos 6.13), experimentamos a vitória sobre o pecado (Romanos 6.14). Aleluia!

5) 
A santidade é progressiva. Ela não se obtém instantaneamente, por meio de alguma intervenção sobrenatural. Deus nunca prometeu que nos santificaria inteiramente e instantaneamente. Na verdade, os apóstolos escreveram as cartas do Novo Testamento exatamente para instruir os crentes no processo de santificação. Infelizmente, influenciados pelo pensamento de João Wesley – que noutros pontos tem sido inspiração para minha vida e de muitos outros –, alguns buscam a santificação instantânea, ou a experiência do amor perfeito, esquecidos que a pureza de vida e a santidade de coração são advindas de um processo diário, progressivo e incompleto aqui nesse mundo.

6) 
A santificação é um processo irresistível na vida do verdadeiro salvo. Deus escolheu um povo para que fosse santo. O alvo da escolha de Deus é que sejamos santos e irrepreensíveis diante dele (Efésios 1.4). Deus nos escolheu para a salvação mediante a santificação do Espírito (2Tessalonicenses 2.13). Fomos predestinados para sermoas conformes à imagem de Jesus Cristo (Romanos 8.29). Muito embora o verdadeiro crente tropece, caia, falhe miseravelmente, ele não permanecerá caído. Será levantado por força do propósito de Deus, mediante o Espírito. Sua consciência não vai deixá-lo em paz. Ele não conseguirá amar o pecado, viver no pecado, viver na prática do pecado. Ele vai fazer como o filho pródigo, “Levantar-me-ei e irei ter com o meu Pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti” (Lucas 15.18). Ninguém que vive na prática do pecado, da corrupção, da imoralidade, da impiedade, – e gosta disso – pode dizer que é salvo, filho de Deus, por mais próspero que seja financeiramente, por mais milagres que tenha realizado e por mais experiências sobrenaturais que tenha tido.

Estava certo o convite que recebi naquele dia: precisamos de santidade! E como! E a começar em mim. Tenha misericórdia, ó Deus!

10.8.11

CONFLITOS DO LIVRO "A CABANA" COM A BÍBLIA

Qual é a sua visão da Bíblia? Ela é inspirada? Infalível? Inerrante? Se você já tomou "o caminho elevado" das Sagradas Escrituras, nosso uso delas para combater algumas afirmações sobre quem é Deus no livro A cabana vai ser bem recebido. Se, porém, você afirmasse com a boca uma visão nobre da Bíblia mas, na "Hora H", não permitisse que ela afronte suas "heresias de estimação", você estaria sendo hipócrita.

A Bíblia, por ser inspirada (2 Tm. 3.16na sua forma original - nos seus manuscritos (MSSoriginais - significa que ela foi "soprada" por Deus. Aliás, Deus utilizou as personalidades, estilos e contextos de cada autor para registrar as palavras exatas que Ele quis registrar. Por isso Jesus levou à sério até cada "˜" e "," na Palavra quando Ele disse: "Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido." Resumindo, a Bíblia é digna da nossa confiança, tanto na sua forma original - que não temos em mãos - como nas cópias dos MSS originais e nas traduções que temos hoje.
Apesar do nojo que os falsos mestres da Igreja Emergente produzem na gente, pelo menos eles abrem o jogo com seus livros como, por exemplo, Love wins por Rob Bell. Para um cristão estudioso, as suas heresias são óbvias. Portanto, temos até mais respeito para um falso mestre que se identifica como falso mestre do que uma pessoa que afirma uma coisa, mas pratica outra. Esperamos que você seja o tipo de cristão que vai responder bem às seguintes argumentos - da Palavra de Deus - contra algumas heresias no livro A cabana!

1) "Mas então", ele parou, esforçando-se para se manter racional. "Por que tanta ênfase em você ser um pai? Quero dizer, este parece o modo como você mais se revela."

"Bem", respondeu Papai, dando-lhe as costas e ocupando-se na cozinha. "Há muitos motivos para isso, e alguns são muito profundos. Por enquanto, deixe-me dizer que, assim que a Criação se degradou, nós soubemos que a verdadeira paternidade faria muito mais falta do que a maternidade. Não me entenda mal, as duas coisas são necessárias, mas é essencial uma ênfase na paternidade por causa da enormidade das conseqüências da ausência da função paterna" (p. 84).

Isto contradiz Isaías 9:6; João 10:30.

2) "Jamais pense que o que meu filho optou por fazer não nos custou caro. O amor sempre deixa uma marca significativa", ela declarou, baixinho e gentilmente. "Nós estávamos lá, juntos."

Mack ficou surpreso. "Na cruz? Espere aí, eu pensei que você o tinha abandonado. Você sabe: 'Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?' Era uma citação das Escrituras que
freqüentemente assombrava Mack na Grande Tristeza.

"Você não entendeu o mistério naquilo. Independentemente do que ele sentiu no momento, eu nunca o deixei(p. 86).

Isto entra em contradição com Isaías 53.4, 10Mateus 27:46; 2 Coríntios 5:21.







3) "Você, por outro lado, foi criado para ser amado. 




Assim, para você, viver como se não fosse amado é uma limitação, e não o contrário."







Mack assentiu, não porque concordasse completamente, mas sinalizando que entendia 
e estava acompanhando. O que ela (B&A: Papai
) dizia era bastante simples.





"Viver sem ser amado é como cortar as asas de um pássaro e tirar sua capacidade de voar. Não é algo que eu queira para você" (p. 87).









4) “Não se sinta obrigado a coisa alguma. Isto não conta ponto algum por aqui. Continue fazendo o que você quer fazer”  (p. 89).

Isto entra em contradição com a 1 Coríntios 4.2, com Isaías 13.11 e Efésios 5.5-6.

5) "Mais ou menos, mas aqui não é a escola dominical. É uma aula de vôo. Mackenzie, como você pode imaginar, há algumas vantagens em ser Deus. Por natureza, sou completamente ilimitada, sem amarras. Sempre conheci a plenitude. Minha condição normal de existência é um estado de satisfação perpétua", disse ela, bastante satisfeita. "É apenas uma das vantagens de Eu ser Eu" (p. 89).








6) “Existe uma porção de gente que imagina que ele (o Éden) foi apenas um mito. Ora, este erro não é fatal. Rumores da glória estão muitas vezes ocultos no interior do que muitos consideram mitos e contos”  (p. 134).

Isto contradiz a 2 Pedro 1:16.

7) ”[Seu coração] é bravo e belo e perfeitamente em progresso”  (p. 138).

Isto contradiz Jeremias 17:9 e Marcos 7:21-23.

8) “Impor minha vontade sobre alguém é exatamente o que o amor não faz”... O verdadeiro amor nunca força”  (pp. 145, 190).


9) “Nosso destino final não é a imagem do céu que se tem na cabeça... Você sabe, a imagem de portões de pérolas e ruas de ouro”. (p. 177).

Isto contradiz Apocalipse 21-22.

10“Minha igreja se preocupa demais com as pessoas e a vida se resume em relacionamentos... Você não pode construí-la. Eu não crio instituições... nunca, nunca, farei isto”  (pp. 178. 179).

Isto contradiz Atos 2:41-4213-14.

11) “Aqueles que me amam vêm de cada sistema que existe. São budistas ou mórmons; batistas ou muçulmanos; democratas, republicanos e muitos que não votam nem fazem parte de qualquer manhã dominical ou de instituições religiosas... Não tenho pretensão alguma de torná-los cristãos”  (p. 182).

Isto contradiz Atos 4:1226:28.

12) “Pela sua morte e ressurreição, agora estou totalmente reconciliado com o mundo... O mundo inteiro... Em Jesus, perdoei todos os humanos dos seus pecados contra mim... Quando Jesus perdoou os que o cravaram na cruz, eles já não tinham mais dívidas, nem eu”  (pp. 192, 225).


13“A Bíblia não nos ensina a seguir regras...  forçando regras, especialmente em suas expressões mais sutis, como responsabilidade e expectativa; esta é uma vã tentativa de criar certeza ou incerteza... É por isso que não se encontra a palavra responsabilidade nas Escrituras ... Porque não tenho expectativaa, ninguém me decepciona” (pp. 197, 203, 206).

Isto contradiz a 1 Coríntios 4:22 Coríntios 5:18. Somente em Efésios 4-6, existem pelo menos 80 obrigações específicas, as quais os crentes são exortados a cumprir.

14)“Não pratico humilhação, nem culpa, nem condenação”.  (p. 223).