21.9.10

O CRESCIMENTO CONTINUA VINDO DE DEUS - Parte 1






 “Eu plantei; Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. De modo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.”  (1 Coríntios 3.6,7) 


Atualmente encontramos até mesmo em algumas lojas vários materiais cheios de dicas de como fazer uma igreja crescer com pouca,  ou nenhuma,  consideração pelo processo de amadurecimento espiritual dos membros da igreja pela lógica de crescimento do próprio dono da igreja – Jesus Cristo. O crescimento proposto por Cristo é pelo processo de amadurecimento espiritual na perseverança da doutrina da Palavra de Deus para que cada membro da igreja possa ir se tornando cada vez mais segundo a imagem do próprio Cristo (Atos 2.42). 

O crescimento qualitativo é reflexo do amadurecimento espiritual da igreja por ter em cada um de seus membros o caráter de Jesus. Seus membros são a cada dia mais parecido com Jesus por ser e fazer o que Ele seria e faria no lugar de cada um deles (João 14.12). Também precisamos crescer quantitativamente, mas nunca visar o crescimento de membros da igreja apenas pelos algarismos, crescer por crescer, sem considerar em primeiro lugar o aprender do amadurecimento espiritual para se tornar cada vez mais parecido com Cristo (Efésio 4.13). 

É de causar indignação ver em nossos dias várias igrejas em busca desesperada por um crescimento numérico como conseqüência puramente de uma competição absurda entre elas mesmas. Nelas, em quase tudo, a principal motivação é a competição. É a principal motivação por dias, horários e espaços físicos de seus eventos. É a principal motivação em suas músicas e até mesmo para promessas de realizações de milagres, manifestações e revelações de mistérios. Mas, desde o tempo do precursor de Cristo, João Batista, a mensagem do evangelho consiste primeiramente em “arrependei-vos”, e não visar exclusivamente os números algarítimos ou as cifras financeiras (Mateus 3.8,9). 

Hoje, até mesmo em nosso meio batista vários dos nossos mensageiros não querem mais pregar sobre arrependimento, juízo final, inferno, pecado porque isso não dá ibope. Um número, considerável de crentes e pregadores, está barganhando com os homens a mensagem de Cristo ao arrependimento pela mensagem da bênção. “Venha buscar a sua bênção”, é o que se anuncia porque, caso contrário, nem eles e nem suas igrejas conseguirão arrastar para si as multidões. Deliberadamente, optaram em trocar a mensagem da cruz de Cristo pela mensagem da facilidade e da prosperidade. 

Aos verdadeiros profetas e às igrejas onde estão como líderes de Cristo, até mesmo neste tempo, o chamado continua sendo o mesmo: 

“Tu, pois, cinge os teus lombos, e levanta-te, e dêem-lhes tudo quanto eu te ordenar; não desanimes diante deles, para que eu não te desanime diante deles. Eis que hoje te ponho como cidade fortificada, e como coluna de ferro e muros de bronze contra toda a terra, contra os reis de Judá, contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes, e contra o povo da terra. E eles pelejarão contra ti, mas não prevalecerão; porque eu sou contigo, diz o Senhor, para te livrar” (Jeremias 1.17-19). 

A receita para o crescimento de qualquer igreja continua sendo patenteada por Jesus Cristo e não pelos homens. A igreja que não cresce com a receita de Jesus as portas do inferno prevalecem não só contra ela, mas pior ainda, dentro dela através de vidas vazias de Deus, mas cheias de mentira, adultério, traições conjugais, fornicação, alcoolismo, drogas, cobiças, idolatria e etc. Quantitativamente pode até parecer que está tudo muito bem, mas se encontra em coma espiritual diante de pessoas, dentro e fora de suas paredes, escravizadas pelo diabo através do pecado. 


(AUTOR: Meu grande amigo, Pr. Josué Tavares Pereira, é pastor da Igreja Batista em Nova Brasília, Cachoeiro de Itapemirim, ES)

2 comentários:

Diogo Carvalho disse...

Isso explica porque Adoniram Judson, na Birmânia, só batizou o primeiro convertido depois de 6 anos de pregação da palavra. Se seu ministério fosse medido pelos modernos padrões evangélicos, seria reputado como um fracasso. Mas para Deus, o que importa é a fidelidade a Ele. O resultado, Ele dará segundo a sua vontade soberana.

BeA disse...

Amém, Diogo! Concordo plenamente com você.