29.12.10

EVANGELHO MALTRAPILHO E BRENNAN MANNING - Heresia Pura e Herege Puro!

Autor: Mike Gendron
Tradutor: Roberto Aguiar [http://discernimentocristao.wordpress.com]

O Senhor Jesus Cristo advertiu seus seguidores, “Cuidado com os falsos profetas, que vêm a vós em pele de cordeiro, mas por dentro são lobos devoradores" (Mateus 7.15). O alerta foi importante porque mais tarde, Jesus disse-lhes: "Eis que  vos envio como ovelhas no meio de lobos; portanto, sejam astutos como as serpentes e simples como as pombas“ (Mateus 10.16). O apóstolo Paulo, com um espírito profundamente perturbado e em lágrimas, escreveu um aviso similar, "Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio do rebanho, e não os pouparão” (Atos 20.29). Ao longo da história da igreja esses avisos sobre cristãos professos que tentam enganam até os escolhidos, raramente têm sido levados a sério. Como a Igreja pode ser tão facilmente enganada? De acordo com o Dicionário Webster "enganar” significa “levar algo errado a ser aceito como verdadeiro ou o inverso.” Poderia a Igreja ter perdido não apenas sua capacidade de discernir a verdade do erro, mas também a capacidade de diferenciar os lobos dos cordeiros?

Considere Brennan Manning, um inativo padre católico romano, que tem algumas características óbvias de um “lobo”, mas essas características seguem sem serem detectadas pela a  maioria dos cristãos. Nos últimos dez anos, ele tornou-se um orador popular em muitas igrejas “evangélicas”. Manning foi ordenado sacerdote franciscano após graduar-se no Seminário Católico São Francisco em 1963. Mais tarde foi professor de teologia na Universidade de Steubenville (um seminário católico e catalisador do culto a Maria como co-redentora da humanidade). Após deixar a ordem Franciscana em 1982, e ter passado por um tratamento para alcoolismo, casou-se com Roslyn Ann Walker. O casamento não foi pra frente, e terminou em divórcio, mas a sua popularidade como escritor e orador continua crescendo apesar de Manning proclamar um evangelho alheio as escrituras.

O ensinamento de Manning é encantador, sedutor, astuto e perigoso principalmente porque ele leva a vantagem de quase sempre falar a um público sem discernimento. Ele ensina que é possível superar o medo, a culpa e até mesmo o alcoolismo, simplesmente através da meditação. Suas técnicas de meditação são extraídas de uma mistura de Misticismo Oriental, Psicologia, movimento da Nova Era e do Catolicismo Romano. Manning dá a impressão de que ele tem uma relação muito íntima com Deus e diz ter muitas visões, encontros e conversas com o Ele. Manning garante que se seu público aplicar os seus ensinamentos, eles também podem se tornar mais íntimo de Deus.

Conheci Manning na Associação Cristã de Editores, em Nova Orleans, E.U.A. Como ele estava dando autógrafos de seu livro, “O Evangelho Maltrapilho” , perguntei-lhe se seu “evangelho maltrapilho”, seguia o plano católico de salvação ou o plano bíblico de salvação. Ele respondeu: “Leia e descubra por si mesmo.” Ainda na tentativa de captar mais informações sobre sua teologia pessoal, eu lhe dei uma matéria que eu tinha escrito com o título, “Catolicismo Romano: Tradição versus Escritura Sagrada”, e pedi para que Manning fizesse suas considerações. Após ler por alguns minutos, ele rasgou-o em pedaços e jogou-o no lixo.
A segunda vez que eu vi Manning foi na Hillcrest Church, uma congregação de mais de 5.000 membros em Dallas, E.U.A.  A mensagem de Manning era sobre a nossa necessidade de uma segunda conversão, uma conversão que só pode ter lugar quando se supera a rejeição da auto-estima e se progride através da  auto-aceitação. Como suas palavras foram extremamente contraditórias com as palavras de Cristo!

“Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me.” (Lucas 9.23)

Depois do culto, questionei com dois anciãos da igreja de Hillcrest, como eles poderiam permitir que um padre católico romano falasse com sua congregação. Eles responderam: “Congratulamo-nos com todos aqueles que amam a Deus”. Isso foi o cumprimento das palavras proféticas de Paulo:

“Porque virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (2 Tm 4.3-4)

No evangelho de Brennan Manning, toda a humanidade já alcançou a salvação.

Como acontece com diversos pregadores desse evangelho moderno, que sabem ganhar popularidade entre as ovelhas fazendo “cócegas em seus ouvidos”, Manning supervaloriza o amor e a graça de Deus, ignorando os Seus atributos de justiça e santidade. Ele ensina que Jesus salvou toda a humanidade. Sua “boa nova” é que todos já estão salvos. A teologia de Manning opõe-se a palavra de Deus que diz:

” Aqueles que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus." (Gl. 5.21)
“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas quem não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele.” (João 3.36)

Assim, a fé de  Manning se resume a que os pecadores precisam apenas “confiar no amor de Deus.” Este é um tema importante do “Evangelho Maltrapilho”. Confiar no amor de Deus, Ele diz, "porque Deus ama você, independente do que você viva  e continue fazendo”. No evangelho de Manning não há espaço algum para a santificação ou arrependimento. Em vez disso o ex-monge católico minimiza  a fraqueza e o pecado humano com desculpas, afirmando  que Deus tolerará o pecador independentemente de ele se arrepender ou não. Ao dizer isso, Manning transformou “a graça de Deus” em libertinagem e o criador no Senhor da impunidade.

Ele escreve: “Deuses falsos desprezam os pecadores , mas o Pai de Jesus ama a todos, não importa o que eles não aceitam”. Mas é claro que isso é quase inacreditável demais para nós. Sim, muito incrível, porque viola a palavra de Deus: “Tu, Senhor,  odeia todos os que praticam a iniqüidade” (Salmo 5:5).

Parar de pensar em Deus
No livro, “A Assinatura de Jesus”, outro livro de Manning, ele ensina seus leitores a orar, usando um mantra. Ele diz, “O primeiro passo na fé é parar de pensar em Deus no momento da oração” ( p. 212). O segundo passo é “Sem mover os lábios, repita a palavra sagrada desejada [ou expressão], interiormente, lentamente, e muitas vezes. Se as distrações vierem, basta voltar a ouvir a sua palavra sagrada” (p. 218).

MANTRA: “No hinduísmo e no budismo, fórmula (palavra ou expressão) que se pronuncia repetidamente e que visa alcançar um estado de relaxamento, contemplação e meditação”. Pode ser pronunciado sem que se abra a boca. (Dicionário Priberan)

Ele também encoraja os seus leitores a fazer algo que ele chama de  ”celebrar a escuridão”, porque “o ego tem que quebrar”, e essa quebra é como entrar em uma grande escuridão” (p. 145). Jesus disse: “Quem me segue não andará nas trevas” (João 8:12).

O Espírito do Anticristo
Manning cita como mestres da vida espiritual, muitas vezes os "santos" católicos, filósofos humanistas, hereges famosos, monges e místicos medievais. Alguns dos monges que ele cita defendem que a salvação é realmente uma transformação da consciência de ser despertado para a unidade de toda criação. Possivelmente a prática mais perigosa dos ensinos de Manning é o seu novo método de esvaziamento da mente. Como acontece com a yoga e com a meditação transcendental, este é um convite aberto a atividade satânica. Muitas das expressões e técnicas empregadas por Manning em “A assinatura de Jesus”, não são encontrados nas Escrituras, tais como:

A Oração de Alinhamento
A Espiritualidade Pascal
A Disciplina do Segredo
A Mineralização da Espiritualidade Contemplativa
Praticando a Presença
A Integração Interna
Rendendo-Se ao Centro
Mestres Espirituais Contemporâneos e Mestres da Vida Interior

Práticas espirituais extra bíblicas só podem gerar confusão. Elas se originam do pai das mentiras, em quem não há verdade. Manning claramente  desalinha da maneira de como Paulo descreveu os líderes cristãos do primeiro século. Paulo disse:

"Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade." (2 Co. 4.2)
Manning raramente usa as escritura e mostra seu desprezo por aqueles que o fazem e para com aqueles que acreditam que “O Verbo era Deus” (João 1.1). Ele escreve:

“Estou profundamente consternado pelo que só posso chamar de produto da nossa cultura cristã, a idolatria das escrituras por parte de muitos cristãos. A Bíblia não pode limitar Deus. Resumindo em uma palavra,  isso é “bibliolatria” (adoração da bíblia) … Eu me sinto extremamente perturbado quando estou em torno de pessoas que falam como se apenas as páginas das escrituras pudessem revelar exatamente como Deus pensa e precisamente aquilo que Deus quer" (p. 188).

Manning criticou várias igrejas evangélicas que ele teve a oportunidade de visitar, onde segundo ele, a religiosidade levou Jesus à margem da vida real e mergulhou as pessoas na preocupação com sua própria salvação pessoal” (p. 193).

Embora Manning crê e ensina a vida, morte e ressurreição de Cristo, o seu livro “A Assinatura de Jesus”, não é um guia que ensina a seguir a Jesus, mas sim,  seguir os “mestres da vida interior”. Paulo escreveu:

"Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples”. (Ro. 16.18).

Manning reinterpreta algumas das verdades mais essenciais da Bíblia à luz da cura psicológica. Ele olha para a “natureza humana como caída, mas redimida. Ela falha, mas na sua essência está correta" (p. 125).

Sua técnica de meditar sobre o nada, ao invés da Palavra de Deus, é um exercício de ocultismo moderno. Esta prática convida a influência demoníaca e ao contato com o mundo espiritual maligno. O místico católico Brennan Manning não deveria ter lugar na verdadeira Igreja de Jesus Cristo. Os genuínos líderes cristãos devem soar o alerta sobre Manning e sobre todos os outros, "porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo” (2 Co. 11.13). Eles devem ser expostos conforme Efésios 5.11: “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as”. Nós todos vivemos em dias de grande engano. Que Deus dê a Sua Igreja o dom do discernimento como nós levamos a advertência de Paulo a sério: “Vede que ninguém vos faça presa por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Cl. 2.8).

Fonte: Título original, “Cuidado com os lobos em pele de cordeiro”

1. Brennan Manning, “O Evangelho Maltrapilho”, Multnomah Press, Portland, OR:  1990, página 33.
2. Idem, página 22.
3. Brennan Manning, “A Assinatura de Jesus “, Irmãs, OR: Livros Multnomah, 1996, p. 94, 219.

20.11.10

1.11.10

DR. STEVE LAWSON - Irá lhe custar tudo!

Achamos este vídeo um dos mais honestos em relação ao evangelho. Numa época quando o evangelho bíblico está sendo atacado pela Igreja Emergente (x a Igreja Emergindo, que Mark Driscoll diz que é evangélica e, até, reformada em sua teologia.), sem falar naqueles que insistem em guardar seu "evangelho", apesar da sua falta de preparar o pecador para querer entender e aplicar as Boas Novas e apesar da sua ênfase no "decisão-ismo" (x um arrependimento genuíno e uma fé salvífica espontâneos).


Neste vídeo você não vai ouvir, com certeza, o evangelho moderno, que muitas vezes usa resultados positivas de uma conversão genuína como isca em vez de... achamos que o vídeo vai ser auto-explicativo.


Eu (Bill) ouvi Dr. Steve Lawson na 26a Conferência Fiel de 18 a 22 de outubro de 2010. Foi simplesemente excelente, como todos os outros preleitores. A conferência do ano que vem terá John Piper como um dos preleitores! Não perca!


[Devido à largura do vídeo - ele não cabe na coluna - pedimos que você o assita na sua fonte: YouTube.] Clique AQUI para assistir o vídeo Steve Larson - Irá lhe custar tudo.



13.10.10

O POLÊMICO LIVRO "A CABANA" E A HERESIA DO "UNIVERSALISMO CRISTÃO"


Recentemente, as vendas do livro A cabana aproximaram-se de [sete] milhões de cópias. Já se fala em transformar o livro em filme. Mas, enquanto o romance quebra os recordes de vendas, ele também rompe a compreensão tradicional de Deus e da teologia cristã. E é aí que está o tropeço. Será que um trabalho de ficção cristã precisa ser doutrinariamente correto?

Quem é o autor? William P. Young [Paul], um homem que conheço há mais de uma década. Cerca de quatro anos atrás, Paul abraçou o “Universalismo Cristão” e vem defendendo essa visão em várias ocasiões. Embora freqüentemente rejeite o “universalismo geral”, a idéia de que muitos caminhos levam a Deus, ele tem afirmado sua esperança de que todos serão reconciliados com Deus, seja deste lado da morte, ou após a morte. O Universalismo Cristão (também conhecido como a Reconciliação Universal) afirma que o amor é o atributo supremo de Deus, que supera todos os outros. Seu amor vai além da sepultura para salvar todos aqueles que recusaram a Cristo durante o tempo em que viveram. Conforme essa idéia, mesmo os anjos caídos, e o próprio Diabo, um dia se arrependerão, serão libertos do inferno e entrarão no céu. Não pode ser deixado no universo nenhum ser a quem o amor de Deus não venha a conquistar; daí as palavras: reconciliação universal.

Muitos têm apontado erros teológicos que acharam no livro. Eles encontram falhas na visão de Young sobre a revelação e sobre a Bíblia, sua apresentação de Deus, do Espírito Santo, da morte de Jesus e do significado da reconciliação, além da subversão de instituições que Deus ordenou, tais como o governo e a igreja local. Mas a linha comum que amarra todos esses erros é o Universalismo Cristão. Um estudo sobre a história da Reconciliação Universal, que remonta ao século III, mostra que todos esses desvios doutrinários, inclusive a oposição à igreja local, são características do Universalismo. Nos tempos modernos, ele tem enfraquecido a fé evangélica na Europa e na América. Juntou-se ao Unitarianismo para formarem a Igreja Unitariana-Universalista.

Ao comparar os credos do Universalismo com uma leitura cuidadosa de A cabana, descobre-se quão profundamente ele está entranhado nesse livro. Eis aqui algumas evidências resumidas:

1) O credo universalista de 1899 afirmava que “existe um Deus cuja natureza é o amor”. Young diz que Deus “não pode agir independentemente do amor” (p. 102), e que Deus tem sempre o propósito de expressar Seu amor em tudo o que faz (p. 191).

2) Não existe punição eterna para o pecado. O credo de 1899 novamente afirma que Deus “finalmente restaurará toda a família humana à santidade e à alegria”. Semelhantemente, Young nega que “Papai” (nome dado pelo personagem a Deus, o Pai) “derrama ira e lança as pessoas” no inferno. Deus não pune por causa do pecado; é a alegria dEle “curar o pecado” (p. 120). Papai “redime” o julgamento final (p. 127). Deus não “condenará a maioria a uma eternidade de tormento, distante de Sua presença e separada de Seu amor” (p. 162).

3) Há uma representação incompleta da enormidade do pecado e do mal. Satanás, como o grande enganador e instigador da tentação ao pecado, deixa de ser mencionado na discussão de Young sobre a queda (pp. 134-37).

4) Existe uma subjugação da justiça de Deus a seu amor – um princípio central ao Universalismo. O credo de 1878 afirma que o atributo da justiça de Deus “nasce do amor e é limitado pelo amor”. Young afirma que Deus escolheu “o caminho da cruz onde a misericórdia triunfa sobre a justiça por causa do amor”, e que esta maneira é melhor do que se Deus tivesse que exercer justiça (pp. 164-65).

5) Existe um erro grave na maneira como Young retrata a Trindade. Ele afirma que toda a Trindade encarnou como o Filho de Deus, e que a Trindade toda foi crucificada (p. 99). Ambos, Jesus e Papai (Deus) levam as marcas da crucificação em suas mãos (contrariamente a Isaías 53.4-10). O erro de Young leva ao modalismo, ou seja, que Deus é único e às vezes assume as diferentes modalidades de Pai, Filho e Espírito Santo, uma heresia condenada pela Igreja Primitiva. Young também faz de Deus uma deusa; além disso, ele quebra o Segundo Mandamento ao dar a Deus, o Pai, a imagem de uma pessoa.

6) A reconciliação é efetiva para todos sem necessidade de exercerem a fé. Papai afirma que ele está reconciliado com o mundo todo, não apenas com aqueles que crêem (p. 192). Os credos do Universalismo, tanto o de 1878 quanto o de 1899, nunca mencionaram a fé.

7) Não existe um julgamento futuro. Deus nunca imporá Sua vontade sobre as pessoas, mesmo em Sua capacidade de julgar, pois isso seria contrário ao amor (p. 145). Deus se submete aos humanos e os humanos se submetem a Deus em um “círculo de relacionamentos”.

8) Todos são igualmente filhos de Deus e igualmente amados por ele (pp. 155-56). Numa futura revolução de “amor e bondade”, todas as pessoas, por causa do amor, confessarão a Jesus como Senhor (p. 248).

9) A instituição da Igreja é rejeitada como sendo diabólica. Jesus afirma que Ele “nunca criou e nunca criará” instituições (p. 178). As igrejas evangélicas são um obstáculo ao universalismo.

10) Finalmente, a Bíblia não é levada em consideração nesse romance. É um livro sobre culpa e não sobre esperança, encorajamento e revelação.

autor de a cabana
William P. Young, autor de A Cabana
Logo no início desta resenha, fiz uma pergunta: “Será que um trabalho de ficção precisa ser doutrinariamente correto?” Neste caso a resposta é sim, pois Young é deliberadamente teológico. A ficção deve servir à teologia, e não vice-versa.

Fonte: Título original, “Fique longe desta cabana”, extraído de uma resenha de Dr. James B. DeYoung, nosso professor de grego no Western Seminary (The Berean Call Chamada da Meia-Noite)

12.10.10

O ENGANADO PHILIP YANCEY FALA SOBRE HOMOSSEXUALISMO



Philip Yancey (nascido em 1949) é um escritor e jornalista cristão americano. Seus livros venderam mais de 14 milhões de cópias, desde a sua estréia em 1977 e são lidos em 25 idiomas pelo mundo todo. Mais de 600 dos seus artigos apareceram em 80 publicações diferentes, inclusive na Reader’s Digest, Publisher’s Weekly, National Wildlife, Saturday Evening Post, Christianity Today e The Reformed Journal. Seus livros ganharam onze medalhas de ouro da Evangelical Christian Publishers Association (ECPA), fazendo dele um dos mais vendidos autores evangélicos. Premiado duas vezes com o “Melhor Livro do Ano” pela ECPA, além de outros prêmios, Yancey colabora com a revista Christianity Today como editor associado.

Infelizmente, Philip Yancey tornou-se um falso profeta, um instrumento do inimigo para escravizar e desviar vidas do caminho do altíssimo. Quem bebe da fonte suja que Yancey oferece em seus livros certamente terá sérios problemas espirituais e, no final, se afastará de Deus. Por quê? Porque esse é o fim de todos aqueles que se acham mais espertos do que os autores da Bíblia a ponto de desfazer suas santas afirmações. Philip Yancey é exemplo do típico livre-pensador moderno herético que não se envergonha de colocar a sua opinião acima de tudo, inclusive das Escrituras. Com uma linguagem pseudo-intelectual cristã, sabe que o sucesso está à espera daqueles que souberem fazer uma ponte suave entre a Igreja e o mundo guiado por seus “sábios”. Yancey é sorvido por uma legião de cristãos, pouco críticos, que não querem ser transformados pelo poder de Deus, mas querem moldá-lo segundo os seus caprichos, desejando ardentemente serem justificados em seus vícios e terem seus desvios reconhecidos como normais. Veja como o que Yancey prega é radicalmente contrário à Cristo!

Philip Yancey deu uma surpreendente entrevista para Candace Chellew-Hodge (pastora "evangélica" lésbica), fundadora de Whosoever, uma revista eletrônica para gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros “CRENTES”. Essa não é uma revista para cristãos que lutam contra tendências homossexuais, mas para que gays possam se sentir confortáveis e tranqüilos com seu pecado e, ao mesmo tempo, professar uma fé pretensamente evangélica.


Yancey diz:

Tenho freqüentado igrejas gays e lésbicas e fico triste que a maioria das igrejas evangélicas não tenha espaço para os homossexuais. Encontrei cristãos maravilhosos e comprometidos nas igrejas ICM (Igreja Cristã Metropolitana, uma denominação que defende o estilo de vida homossexual evangélico). Eu queria que as outras igrejas se beneficiassem da fé desses cristãos gays.

Durante anos, Mel White foi um dos meus amigos mais íntimos antes que ele me revelasse sua orientação sexual (A propósito, ele ainda é meu amigo.)… Quando as pessoas me perguntam como é que consigo manter amizade com um pecador como Mel, respondo perguntando como Mel consegue manter amizade com um pecador como eu. Mesmo se eu concluir que toda conduta homossexual é errada, como querem muitos cristãos conservadores, sou compelido a responder em amor.

No que se refere a assuntos de doutrinas, como a ordenação de pastores gays e lésbicos, fico confuso… Francamente, não sei a resposta para essas questões... Obviamente, se uma igreja está dizendo que você precisa abandonar a orientação sexual, essa igreja precisa receber educação. Já estive em igrejas gays e lésbicas cujo fervor e compromisso deixariam a maioria das igrejas evangélicas mortas de vergonha.

Em outra entrevista igualmente reveladora ao site Interference, de fãs da banda U2, YANCEY RESPONDEU QUE SEU AUTOR FAVORITO É FREDERICK BUECHNER. Buechner é pastor e teólogo da PCUSA, denominação presbiteriana liberal dos Estados Unidos. Essa denominação faz casamento entre homossexuais.


Buechner declarou: “Dizer que moralmente, espiritualmente e humanamente a homossexualidade é sempre má parece tão absurdo quanto dizer que nos mesmos termos a heterossexualidade é sempre boa, ou vice-versa”.


Mel White, pregador homossexual, amigo de Yancey, dirige o grupo homossexual "evangélico" radical Soulforce, que faz pressão para que instituições evangélicas abandonem suas posições bíblicas e aceitem os homossexuais, que se dizem convertidos sem abandonar o homosexualismo.


Andy Comiskey, ex-homossexual convertido ao cristianismo, que dirige um ministério de resgate para pessoas que desejam abandonar o homossexualismo, diz:

“Yancey, apresentou White em seu livro What’s So Amazing About Grace?, exibindo White e sua amizade com ele como exemplo forte da graça de Deus. Embora o autor não abrace todas as escolhas de White, Yancey dá destaque a um homem que se tornou o mais influente "cristão" gay de nossa época. Inadvertidamente, o autor cria uma ponte maligna entre um falso profeta (White) e milhares de leitores que estão buscando clareza na área da homossexualidade." Talvez o fato de que Yancey tenha incluído White em seu livro seja exemplo de alguém que “se introduziu com dissimulação (falsidade)” em nosso meio a fim de “transformar em libertinagem a graça de nosso Deus.”


“Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus” (Judas 4).


Yancey minimiza as MUITAS PASSAGENS das Escrituras que identificam a atividade sexual fora do contexto da relação matrimonial, ordenada por Deus entre um homem e uma mulher (Gênesis 1.27-28; 2.24), como sendo pecaminosa. Ele diz o seguinte: “Existem ALGUMAS PASSAGENS das Escrituras que me dão apoio." Indagado sobre como os demais cristãos evangélicos desenvolvem uma atitude de graça (senão de aceitação) em relação aos "cristãos" gays e lésbicas, Yancey responde: “A única maneira é através de uma denúncia pessoal… os conservadores que desaprovam deveriam ter contato com essas pessoas (gays "crentes"), e vice-versa." Aliás, Yancey encoraja os cristãos a que tolerem essas práticas pecaminosas entre os cristãos professos, tendo o que ele chama de “contato” com as mesmas em vez de confrontá-las, desaprovando-as.

Os comentários de Yancey contra os ensinos da Palavra de Deus o tornam culpado, conforme a admoestação de Judas 4: “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo." De duas, uma: Yancey ou não está equipado ou então está de má vontade para articular a clara visão de Deus sobre esse item moral e, como resultado, está dando falsa esperança espiritual e conforto àqueles que se encontram em perigo de sofrer o mesmo julgamento dos seus ancestrais orientados nesse tipo de sexualidade, conforme Judas 7: “Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno” (“Take Heed” Ministries, 05/07/2004).

O Pastor Gary Gilley, da Igreja Southern View Chapel (USA), escreve: “Yancey tem um defeito fundamental, que predomina em todos os seus escritos: Ele não coleta os seus pensamentos e princípios das Escrituras… O grave defeito de não embasar os seus conceitos nas Escrituras ocasionalmente o leva a desviar-se. Yancey não sabe a diferença entre tolerância e arrogância; entre graça e licenciosidade; entre audácia e impiedade. Conforme a definição de Yancey, João Batista e Elias estavam entre os homens ‘grosseiros’; contudo, parece que Deus não pensava assim… Certamente Jesus amava e gastava tempo com as prostitutas, porém sempre as convocava ao arrependimento [mudança de vida], não aprovando a sua maneira de viver. O método de Yancey de lidar com um homossexual, o qual também é um líder de igreja, pode lhe parecer ‘graça’, pode se assemelhar ao que Jesus faria, porém está claramente fora de sintonia em relação aos ensinos e exemplos das Escrituras” (Fonte: Review of “What is Amazing About Grace?”, 10/07/1990). [Nota da tradutora: Quando Jesus perdoou a mulher adúltera, Ele lhe disse: “Vai-te, e não peques mais” (João 8:11).].

2.10.10

O CRESCIMENTO CONTINUA VINDO DE DEUS - Parte 2

FALTA ALGUÉM!

"E busquei dentre eles um homem que levantasse o muro, e se pusesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; porém a ninguém achei.”  (Ezequiel 22.30)

Várias igrejas estão em crise por terem diminuído consideravelmente o número de membros e outras vêem sua juventude se afastando para o mundo. Em algumas seus membros não fazem a menor diferença em Cristo para amigos, vizinhos e nem parentes, sem falar sobre aquelas onde não pára pastor por causa dos “donos de igreja”. Tanto em uma como em outra, qualquer líder está sujeito a passar por uma profunda desilusão e angústia. 

Mas, em todo o meio a notícias das mais negativas, há também igrejas que estão passando por transformações. Gradualmente ou não, a quantidade de membros cresce, surgem grupos de estudos bíblicos e orações nas casas de membros e de outras pessoas interessadas, pontos de pregação, responsabilidade com a ênfase missionária e evangelística, como reflexo de um crescimento espiritual acima de tudo. 

Mas também, como explicar a apatia e a desilusão daquelas igrejas que, apesar dos esforços de seus líderes onde cada um deles procura bem intencionalmente dar sua colaboração, mesmo assim, suas igrejas ao invés de crescerem diminuem o número de membros? Qual é o segredo para o crescimento de uma igreja? Que estratégia usar e que método aplicar? Qual estratégia e método determinados por Jesus? 

A arma mais potente para qualquer igreja ainda continua sendo o estilo de vida em Cristo por cada um de seus membros conforme o exemplo dos crentes da igreja primitiva, que não somente evangelizaram de forma verbal, mas também com um tipo de vida radicalmente diferente das demais pessoas do mundo e que deliberada-mente se submeteram ao senhorio de Cristo, vivendo cheios do Espírito Santo para que fossem usados sobrenaturalmente com seus dons a serviço do Reino. Um punhado apenas de homens e mulheres de maioria iletrada conseguiu em curto espaço de tempo levar o evangelho à sua geração em todo o mundo conhecido daquela época em grande contraste com a igreja de hoje. 

Grande parte dos crentes de hoje tem se comportado timidamente porque perdeu a autoridade espiritual e por isso não consegue representar Jesus Cristo aqui na terra, deixando missão do “ide” fracassar. 

Algumas lideranças com suas igrejas, desesperadamente, tentam recorrer a todo tipo de novidades que ofertam modelos e métodos  para soluções  imediatistas no crescimento numérico. Outras são orgulhosas de seus triunfos e infestadas de agendismo, ativismo e até aumentaram fenomenalmente o número de membros, mas, um crescimento perigoso e enganoso por não existir conteúdo e doutrina bíblica em seus programas e mensagem, distorcendo o verdadeiro sentido do Evangelho – Amor de Deus e salvação, mas mediante reconhecimento do pecado, arrependimento e conversão. 

Onde está a presença dos corajosos crentes no mundo com o evangelismo nos dias de hoje? 


Onde está o reconhecimento do Soberano Senhorio de Jesus Cristo em suas vidas e respectivas igrejas?


Onde está a Palavra de Deus, não só escrita e falada, mas principalmente nas vidas dos membros da igreja? 

Comprovadamente, não há escassez de métodos, nem de dinheiro e nem de meios de comunicação. Há escassez sim, de homens, mulheres, adolescentes, jovens, adultos, pastores e leigos ao Senhorio de Cristo para com profundidade evangelizar primeiramente através de suas vidas.

(AUTOR: Meu grande amigo, Pr. Josué Tavares Pereira, é pastor da Igreja Batista em Nova Brasília, Cachoeiro de Itapemirim, ES)

1.10.10

OS ABSURDOS EM NOME DO EVANGELICALISMO!

Confesso que fiquei pasmo com este vídeo, especialmente o trecho a partir de 6:07 minutos. Como supostos "irmãos em Cristo" conseguem engolir tais "demônio-strações", as atribuindo ao Espírito SANTO, não tenho idéia! Meus queridos irmãos, que o Deus Verdadeiro tenha misericórdia de nós para que não caiamos nessa armadilhas diabólicas que têm infiltrado a Igreja cada vez mais freqüentemente! Confira:



Agora, Parte 2 mostra uma teologia totalmente equivocada sendo dissemindada a partir de 2:51 minutos. O que é incrível é como tantas pessoas conseguem sentar em cultos assim, semana após semana, e morrer de fome de uma palavra verdadeira da Palavra!



O último vídeo que eu vou postar aqui - e terceiro entre quatro - mostra o famoso Evangelho da Prosperidade sendo empurrado por Silas Malafaia, que eu respeito numa outra área: seu posicionamento contra o Movimento Gay no Brasil. Porém, neste caso, ele mostra uma deturpação de certos textos bíblicos para sustentaram essa linha herética. Que pena! Tem gente "dizimando/ofertando para ganhar algo de Deus", enquanto 2 Coríntios 9 deixa claro que nossa "dar" é um privilégio. Deus e Suas prioridades merecem tal postura. Por isso o fazemos com alegria... e não para receber algo BEM MAIOR/MAIS em troca! E Deus confia mais aos filhos que têm suas "carteiras convertidas" além de seus coraçoes. Para quê? Para que esses filhos possam dar cada vez mais para a expansão do Seu Reino. 




21.9.10

O CRESCIMENTO CONTINUA VINDO DE DEUS - Parte 1






 “Eu plantei; Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. De modo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.”  (1 Coríntios 3.6,7) 


Atualmente encontramos até mesmo em algumas lojas vários materiais cheios de dicas de como fazer uma igreja crescer com pouca,  ou nenhuma,  consideração pelo processo de amadurecimento espiritual dos membros da igreja pela lógica de crescimento do próprio dono da igreja – Jesus Cristo. O crescimento proposto por Cristo é pelo processo de amadurecimento espiritual na perseverança da doutrina da Palavra de Deus para que cada membro da igreja possa ir se tornando cada vez mais segundo a imagem do próprio Cristo (Atos 2.42). 

O crescimento qualitativo é reflexo do amadurecimento espiritual da igreja por ter em cada um de seus membros o caráter de Jesus. Seus membros são a cada dia mais parecido com Jesus por ser e fazer o que Ele seria e faria no lugar de cada um deles (João 14.12). Também precisamos crescer quantitativamente, mas nunca visar o crescimento de membros da igreja apenas pelos algarismos, crescer por crescer, sem considerar em primeiro lugar o aprender do amadurecimento espiritual para se tornar cada vez mais parecido com Cristo (Efésio 4.13). 

É de causar indignação ver em nossos dias várias igrejas em busca desesperada por um crescimento numérico como conseqüência puramente de uma competição absurda entre elas mesmas. Nelas, em quase tudo, a principal motivação é a competição. É a principal motivação por dias, horários e espaços físicos de seus eventos. É a principal motivação em suas músicas e até mesmo para promessas de realizações de milagres, manifestações e revelações de mistérios. Mas, desde o tempo do precursor de Cristo, João Batista, a mensagem do evangelho consiste primeiramente em “arrependei-vos”, e não visar exclusivamente os números algarítimos ou as cifras financeiras (Mateus 3.8,9). 

Hoje, até mesmo em nosso meio batista vários dos nossos mensageiros não querem mais pregar sobre arrependimento, juízo final, inferno, pecado porque isso não dá ibope. Um número, considerável de crentes e pregadores, está barganhando com os homens a mensagem de Cristo ao arrependimento pela mensagem da bênção. “Venha buscar a sua bênção”, é o que se anuncia porque, caso contrário, nem eles e nem suas igrejas conseguirão arrastar para si as multidões. Deliberadamente, optaram em trocar a mensagem da cruz de Cristo pela mensagem da facilidade e da prosperidade. 

Aos verdadeiros profetas e às igrejas onde estão como líderes de Cristo, até mesmo neste tempo, o chamado continua sendo o mesmo: 

“Tu, pois, cinge os teus lombos, e levanta-te, e dêem-lhes tudo quanto eu te ordenar; não desanimes diante deles, para que eu não te desanime diante deles. Eis que hoje te ponho como cidade fortificada, e como coluna de ferro e muros de bronze contra toda a terra, contra os reis de Judá, contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes, e contra o povo da terra. E eles pelejarão contra ti, mas não prevalecerão; porque eu sou contigo, diz o Senhor, para te livrar” (Jeremias 1.17-19). 

A receita para o crescimento de qualquer igreja continua sendo patenteada por Jesus Cristo e não pelos homens. A igreja que não cresce com a receita de Jesus as portas do inferno prevalecem não só contra ela, mas pior ainda, dentro dela através de vidas vazias de Deus, mas cheias de mentira, adultério, traições conjugais, fornicação, alcoolismo, drogas, cobiças, idolatria e etc. Quantitativamente pode até parecer que está tudo muito bem, mas se encontra em coma espiritual diante de pessoas, dentro e fora de suas paredes, escravizadas pelo diabo através do pecado. 


(AUTOR: Meu grande amigo, Pr. Josué Tavares Pereira, é pastor da Igreja Batista em Nova Brasília, Cachoeiro de Itapemirim, ES)